Duas vidas muito bem vividas. O movimento quilombola perdeu neste fim de semana duas importantes lideranças: Dona Dijé e Antônio Mulato. Ela morreu aos 70 anos no Quilombo de Monte Alegre, no Maranhão, e foi fundadora do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu e conselheira do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais.
Seu Antônio era o quilombola mais velho do Brasil: foi-se aos 113 anos. Em 1940, ele levou a primeira escola pública do Brasil a uma comunidade quilombola, no Quilombo Mata Cavalo, em Mato Grosso. Agora serão para sempre faróis a guiar nossa luta.
A promessa de melhores dias chegou com o sobrevoo de um drone a moradores de subúrbios de Dar es Salaam, maior cidade da Tanzânia. Um projeto chamado Ramani Huria (Mapeamento Aberto, em suaíli) está usando as pequenas aeronaves não tripuladas para criar mapas precisos de favelas e reduzir o risco de inundações por chuva forte.
Membros das comunidades foram treinados para identificar as áreas mais vulneráveis e propor canais de escoamento da água.
Os últimos dados mostram que, entre os municípios brasileiros com fornecimento de água, só metade tem coleta de esgoto. A meta, como se sabe, é chegar a 2033 com saneamento básico universal. Um objetivo que custa R$ 20 bilhões por ano até lá.
Mas em 2015, os investimentos no país em atendimento de água e esgoto ficaram em R$ 12,7 bilhões.
Aí é o famoso perde-perde: quem não tem acesso a esse direito fica exposto a doenças e acaba poluindo rios e outros corpos hídricos. Saneamento já!
Pedalando sobre plástico reciclado. A cidade de Zwolle, na Holanda, inaugurou uma ciclovia feita de placas do material descartável reutilizado.
Além de ecologicamente correta, a nova via é três vezes mais durável do que uma de asfalto. O projeto é um piloto, mas a ideia é usar a técnica em estradas do país. Qualquer nova destinação ao plástico é bem-vinda.
Presidente dos Estados Unidos até o próximo dia 20, Barack Obama acaba de escrever um artigo em defesa ao momento “irreversível” da energia limpa.
Desde a vitória de Donald Trump nas eleições americanas, ninguém ousa prever se o magnata vai mesmo cumprir as promessas nada amigáveis ao clima que fez durante sua campanha.
Como a causa ambiental não convence o próximo chefe da Casa Branca, Obama colocou no papel as vantagens econômicas da energia limpa. Vamos torcer para a letra fria dos números surtir efeito.