A conta foi feita por quem entende do riscado: segundo a Comissão Global sobre Economia e Clima, que reúne ex-chefes de Governo, empresários e economistas, uma ação mais efetiva contra as mudanças climáticas renderiam um bom dinheiro.
Seriam nada menos do que US$ 26 trilhões adicionais à economia mundial até 2030. E, segundo o relatório anual do grupo, essa é uma estimativa conservadora. Traduzindo do economês: além de estarmos destruindo o planeta, ainda estamos perdendo uma nota preta.
Enquanto a tecnologia avança, os preços da energia solar recuam.
Nos países em desenvolvimento, o Brasil incluso, o custo médio por megawatt de instalação de novas usinas solares caiu em 2015 para um terço do valor de 2010: US$ 1,65 milhão.
E, em algumas concessões, o preço da geração solar por megawatt-hora fica abaixo até da energia produzida por térmicas a carvão.
Vale lembrar: a pior taxa de irradiação no Brasil está acima da maior taxa de irradiação na Alemanha, tida como exemplo na energia solar.
Hábito muito tradicional no Brasil, o consumo de café ganhou novos contornos com a chegada das cápsulas. Mas, apesar de ter surgido em pleno século 21, esse tipo de produto praticamente não é reciclado hoje no país.
Os problemas vão da falta de orientação adequada dos fabricantes sobre como consumidores podem colaborar para a reutilização dos objetos à mistura de componentes em sua composição.
O consumo em suas formas modernas não pode passar ao largo da sustentabilidade.
Quer que a gente desenhe a importância da preservação do meio ambiente? Não precisa, pois alunos indígenas da aldeia Nova Vista, em Santarém (PA), já fizeram isso. A garotada criou histórias em quadrinhos inspiradas na trilogia “Amazon-Guerreiros da Amazônia”, de Ronaldo Barcelos, com super-heróis da floresta.
“Eles entendem que preservar significa preservar também a própria vida deles. Eles não precisam ser super-heróis, à moda dos quadrinhos, para fazer algo em prol da natureza”, disse o professor de artes e filosofia, Marcelo Neves, que lhes apresentou aos livros. Investir em educação de qualidade é a forma mais eficaz de assegurarmos um futuro melhor para todos. E pode ser a mais divertida também.
Aos 16 anos, Kehkashan Basu acaba de receber o Children’s Peace Prize, do empreendedor social Muhammad Yunus, por seu trabalho ecológico. A jovem dos Emirados Árabes Unidos fundou em 2012 a organização Green Hope, que hoje conta com mil membros para promover a educação ecológica e o ativismo ambiental jovem.
E já fazia campanhas locais pelo meio ambiente em Dubai desde os 9 anos. Que a luz inspiradora da juventude brilhe mundo afora.