Por pouco não foram votados esta semana na Câmara projetos para construir hidrovias em rios como o Tapajós e o Teles Pires, na Amazônia.
Autor das propostas, o deputado Adilton Sachetti (PSB-MT) visa a regiões com hidrelétricas, que sozinhas já têm impactos sobre os ecossistemas aquáticos, para dragar os rios e torná-los navegáveis.
As hidrovias afetariam ainda mais os peixes e a qualidade de águas. Tudo para escoar grãos por Mato Grosso, Pará, Goiás e Tocantins.
Belo Monte nos deu uma amarga lição. Que não insistamos no erro!
Já pensou em usar o plástico que ia jogar fora para cozinhar? Um fogão movido a garrafa pet? Pois não está tão longe assim o dia em que será possível transformar o produto em biogás.
O trabalho desenvolvido por pesquisadores da Sociedade Americana de Química ajudaria a resolver dois problemas de uma vez: a nos livrar das 5 bilhões de toneladas de plástico espalhados por todo o planeta e a produzir energia limpa e barata.
O agronegócio não tem dívidas apenas com o meio ambiente. A Oxfam apurou que 4.013 pessoas físicas e jurídicas proprietárias de terra no país devem R$ 906 bilhões à União.
Mas os produtores rurais são alvo de benefícios do governo que dão desconto de 65% para o pagamento de dívidas acima de R$ 1 milhão.
Um texto que implode o licenciamento ambiental pode entrar a qualquer momento na pauta da Câmara, sob protesto do ministro Sarney Filho e da sociedade civil, mas com apoio da bancada ruralista.
O velho agronegócio, alheio à adimplência fiscal e aos impactos do desmatamento, quer uma #LicençaParaDesmatar. Não passarão!
O Ministério da Justiça elaborou um decreto que inviabiliza cerca de 600 Terras Indígenas (TIs) em processo de demarcação ou reivindicadas por indígenas.
Fica pior: se posto em prática, o documento dá um prazo de 90 dias para que até TIs já demarcadas sejam contestadas por “interessados”.
É um ataque frontal aos direitos indígenas.
Precisamos nos mobilizar para impedir este retrocesso!
A poluição está nos deixando menos inteligentes. Um estudo conduzido por cientistas americanos e chineses concluiu que ela está afetando quimicamente o nosso cérebro. Na pesquisa, foram usados dados de 20 mil pessoas que vivem na China. A poluição também aumenta o risco de doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer.
É bom lembrar que 91% da população do mundo respira ar de má qualidade, abaixo das exigências mínimas da OMS. Isso explica muita coisa: realmente não devemos estar raciocinando direito para aceitar uma calamidade dessas.