Tem estrago que só dá pra ver de cima. O Peru está usando aviões e drones para monitorar danos ambientais causados por mineiros e madeireiros ilegais na Amazônia. As imagens registradas não são nada bonitas. Embora o Brasil seja dono da maior parte da região, ela pertence a mais nove países – e o que acontece neles, pode influenciar em nossa fatia de floresta.
Os indígenas há muito sabe que a Amazônia é uma só. Por isso representantes de 400 povos formaram uma aliança para protegê-la. Somar novas tecnologias, saberes ancestrais e a união de todos é a melhor forma de preservar esse tesouro.
Ta’u, a maior ilha do arquipélago da Samoa Americana, agora é 100% autossustentável. Toda a sua eletricidade vem de 5.328 painéis solares recém-instalados. Energia limpa, renovável e barata.
Até dia desses, a ilha era abastecida uma dispendiosa usina movida a diesel. Ela consumia meio milhão de litros do combustível por ano. E o diesel vinha de longe, já que a Samoa Americana fica a 7 mil quilômetros dos Estados Unidos.
A China vai investir US$ 174 bilhões em energia limpa até 2020. O país, o segundo maior poluidor do mundo, decidiu apostar num futuro mais verde.
Os chineses perceberam que botar dinheiro em iniciativas sustentáveis é um excelente negócio: a energia eólica vai gerar ao país eletricidade e cerca de 300 mil empregos diretos e indiretos.
Que o presidente eleito dos Estados Unidos (o maior poluidor) Donald Trump também abra o olho.
O mar virou sertão na Alemanha. Por causa da seca, voltaram à tona três vilas que estavam submersas no reservatório de Edersee. Asel, Berich e Bringhausen foram inundadas entre 1908 e 1914 – assim como aconteceu com Canudos, que emergiu do Sobradinho na Bahia.
As ondas de calor que atingiram a Europa também fizeram rios alemães secarem, desenterrando bombas da Segunda Guerra Mundial. As mudanças climáticas podem nos levar a uma desagradável volta ao passado.
O planeta já perdeu mais do que uma Índia em gelo polar este ano. Enquanto o sétimo maior país do mundo tem 3,29 milhões de quilômetros quadrados, o degelo equivale a 3,84 milhões de quilômetros quadrados.
E o derretimento atinge os dois polos. Tudo indica que 2016 será o ano mais quente da história.
O degelo na Antártida é mais perigoso para a Terra, pois está diretamente ligado à subida do nível do mar.