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Árvore que dá eletricidade

Árvore que dá eletricidade

Uma startup francesa buscou inspiração na forma das árvores para produzir a turbina eólica Wind Tree. Além de ser bonita, a árvore eólica apresenta vantagens: é muito silenciosa e capaz de operar por 280 dias por ano, enquanto outros equipamentos rodam apenas 200 dias.

E a vida útil chega até 25 anos de funcionamento, resistindo a altas temperaturas, segundo o fabricante.

Após quatro anos de pesquisa e três modelos preliminares, o sistema está pronto para gerar energia para iluminação urbana, escritórios, indústrias, residências, transporte e mobilidade.

Via: Pensamento Verde

Foto de divulgação

Saiba mais: https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/empresa-cria-turbina-eolica-para-ser-usada-em-espacos-rurais-e-urbanos/

Guardiões da biodiversidade

Guardiões da biodiversidade

Nossa responsabilidade é ainda maior do que imaginávamos: somos guardiões de parte considerável da biodiversidade do planeta. Quase 1/4 de todos os peixes de água doce do mundo estão nos rios brasileiros, assim como vivem aqui 16% das aves do planeta, 12% dos mamíferos e 15% de todas as espécies de animais e plantas.

É o que diz um estudo publicado recentemente na revista Nature. A natureza nos deu a responsabilidade de cuidar de toda essa vida. Devíamos ser gratos e cumprir essa tarefa com orgulho.

Via BBC News Brasil

Foto: João Marcos Rosa

Saiba mais

Anatomia de uma tragédia no Xingu

Anatomia de uma tragédia no Xingu

O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Sothgate, resgata o histórico de desrespeitos aos direitos humanos e ao meio ambiente, e a rede de corrupção em torno da construção da usina, no Rio Xingu.

O documentário será lançado na segunda-feira, 5/12, às 19h, no Centro Universitário IESB, em Brasília – no Auditório Benedito Coutinho, SGAN, Quadra 609 – Módulo D, L2 Norte.

Saiba mais sobre “Belo Monte: Depois da Inundação”: https://www.belomonteaftertheflood.com

Uma carta para Trump pelo ambiente

Uma carta para Trump pelo ambiente

Mais de 2.300 cientistas americanos assinaram uma carta aberta ao próximo presidente dos EUA, Donald Trump. Em tom de urgência, eles pedem a adesão do empresário a “altos padrões de integridade e independência científica” para responder a ameaças ao ambiente e de saúde pública.

O presidente eleito já questionou que a atividade humana possa causar as mudanças climáticas e cogitou deixar o Acordo de Paris.

Diante do quadro de desconfiança, o grupo de cientistas achou por bem endereçar um “deixe a ciência conosco” ao futuro presidente.

Via: Washington Post

Foto: AP

Saiba mais (em inglês): https://www.washingtonpost.com/news/energy-environment/wp/2016/11/30/22-nobel-prize-winners-urge-trump-to-respect-scientific-integrity-and-independence/?utm_term=.2ad9ed6ba052

Resistência indígena no Congresso

Resistência indígena no Congresso

Por Rinaldo Arruda, diretor-presidente da Operação Amazônia Nativa (Opan)

Há mais de 30 anos os povos indígenas não têm um representante no Congresso Nacional. Este tempo serviu para eles se prepararem: há uma nova geração de lideranças formadas nas cadeiras das universidades e nas palavras dos mais velhos, portadores de saberes tradicionais. Estamos em meio à maior ofensiva parlamentar dos últimos 20 anos: tramitam na casa 33 propostas contra os seus direitos. Isso acontece porque os indígenas e demais povos da floresta são a última barreira à expansão do agronegócio e às grandes obras. Este modelo de desenvolvimento, além de arruinar o meio ambiente, impõe sua vontade, atropelando a Constituição e acordos internacionais dos quais o país é signatário.

Defender o meio ambiente e os direitos humanos é uma atividade muito perigosa no Brasil. O país lidera, pelo segundo ano consecutivo, o ranking da Global Witness (ONG internacional que monitora a violência contra ativistas ambientais e dos direitos humanos) com 57 assassinatos e só dois casos esclarecidos. Isso dá um morto a cada seis dias. No mundo inteiro, houve 207 vítimas. Pela primeira vez, conflitos relacionados ao agronegócio encabeçam a lista, com 46 assassinatos. O setor que mais matava antes, a mineração, caiu para o segundo lugar, com 40. Os povos indígenas são a linha de frente de defesa da floresta. Estão na alça de mira como nunca.

Por esta razão, vão lançar 74 candidatos a cargos eletivos federais e estaduais em 22 estados e no Distrito Federal, por 24 partidos diferentes. O caráter pluripartidário da Frente Parlamentar Indígena reforça o que às vezes algumas pessoas esquecem: eles são cidadãos brasileiros, como outros quaisquer, com os mesmos deveres e direitos, e as suas terras fazem parte do Brasil – e nunca deixarão de fazer. Isso é garantido pela Constituição: o artigo 20 define as Terras Indígenas como bens da União e o 231 diz que elas são inalienáveis – ou seja, não podem ser vendidas ou cedidas. O interesse deles ao criar esta frente é se protegerem e garantirem seus direitos. Mas também preservar a natureza, que é um bem comum do povo brasileiro. Sua luta é de interesse de todo mundo. Eles defendem a água que todos nós bebemos.

Falar é fácil. Mas Mario Juruna (1943-2002) cutucou onça com vara curta em pleno governo do general Figueiredo. Disse para quem quisesse ouvir no Congresso Nacional: “Todo ministro é a mesma panelinha, é a mesma cabeça. Não tem ministro nenhum que presta”. Se dizer ético e honesto, qualquer um faz: mas até hoje Juruna foi o único parlamentar a denunciar tentativa de suborno, quando tentaram comprar seu voto para Paulo Maluf contra Tancredo Neves, na eleição indireta de 1985 para a Presidência. O Cacique Xavante, que criou a Comissão Permanente do Índio na Câmara Federal, cumpriu mandato de 1983 a 1987. Ele abriu caminho. E agora os indígenas acreditam estar preparados para levar adiante o seu legado. E ter Sonia Bone Guajajara como candidata à vice-Presidência é o símbolo maior desse novo ciclo.

Há cerca de 900 mil indígenas, de mais de 300 etnias diferentes, vivendo no Brasil. Eles ocupam 13,8% do território nacional. Diziam que era muita terra para pouca gente. Mas o Censo Agropecuário 2017 do IBGE mostrou que não é bem assim. A atividade agropecuária ocupa uma fatia bem maior: 43%. Em 11 anos, a área ocupada pelo agronegócio cresceu o equivalente ao tamanho estado do Acre e a bancada ruralista tomou conta de 40% da Câmara Federal e do Senado. Por isso é preciso ter em Brasília e nos estados pessoas comprometidas com a defesa das florestas e dos rios, que barrem novos retrocessos legais e que reforcem os órgãos de fiscalização para impedir invasões e desmatamento ilegais em Terras Indígenas e Unidades de Conservação. O Brasil perdeu 71 milhões de hectares de vegetação nativa em 30 anos. Os povos da floresta não podem fazer tudo sozinhos. Eles contam com a nossa ajuda e com nosso voto.

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