A primeira semana de 2018 terminou com uma boa nova: a Nasa anunciou que cientistas conseguiram demonstrar que a destruição da camada de ozônio está diminuindo.
Medições feitas por satélite comprovam que a proibição do uso de clorofluorocarbonetos (CFCs) foi fundamental. Uma vitória das nações que se comprometeram com o Protocolo de Montreal, tratado ambiental assinado em 1985, e uma inspiração para daqui adiante: unidos, podemos reverter a destruição que causamos ao planeta.
A Casa Branca acaba de anunciou esta semana que mais de 100 países (entre eles EUA, Argentina, Chile, Colômbia, os 28 membros da União Europeia e os 54 países da África) reunidos hoje em Nova York estão pleiteando uma emenda “ambiciosa” ao Protocolo de Montreal para a redução e a eliminação graduais do uso de HFCs. Querem, também, que a emenda inclua uma data antecipada a partir da qual os signatários do tratado não poderão mais aumentar seu consumo dos potentíssimos gases de efeito estufa. O Brasil não assinou a declaração. Um grupo de países doadores e filantropos manifestou sua intenção de prover US$ 80 milhões em apoio a nações em desenvolvimento, como o Brasil, que precisem de assistência para implementar a emenda. #AlívioImediato #MelhoraEsseClima #LideraBrasil #ÉagotaDágua Foto: Getty Images Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2016/09/1815865-emenda-assinada-em-ny-quer-barrar-uso-de-hfc-um-dos-gases-do-efeito-estufa.shtml
Malala Yousafzai também se conecta à juventude indígena. A mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz (aos 17 anos, em 2014) anunciou ontem que três brasileiras passam a integrar a Rede Gulmakai. Entre elas, está Ana Paula Ferreira de Lima, coordenadora da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí).
A Rede Gulmakai é uma iniciativa que apoia ativistas da área da educação de meninas e mulheres em vários países. A parceria com a Anaí vai atender garotas indígenas entre 14 e 17 anos. O conhecimento cria pontes.
Na Suécia, tudo se transforma. Outro dia, falamos que o país tira boa parte da energia que consome do lixo. A novidade agora é que os suecos estão usando o calor da Internet para aquecer casas.
Supercomputadores como os da gigante da informática Ericsson esquentam para dedéu – esse monte de ventoinhas na foto não nos deixam mentir. O objetivo do projeto Stockholm Data Parks é usar esse efeito colateral para esquentar 10% dos lares de Estocolmo até 2035. E como calor é energia, pode ser usado para outros fins também. Retroalimentação à sueca.
A eliminação ou uma redução substancial no uso do HFC em aparelhos de refrigeração nos ajudariam a cumprir mais rapidamente as metas do Acordo de Paris. Isso representaria menos 0,5° C na temperatura média global até 2100. Com esse objetivo, Estados Unidos e China anunciaram no último encontro do G20 que vão se empenhar pela aprovação de uma emenda radical ao Protocolo de Montreal. O Brasil podia propor uma mais radical ainda! Por que não? Os ursos polares e a rapaziada de Bagu ficariam muito agradecidos! #AlívioImediato #MelhoraEsseClima #LideraBrasil #CadaGotaConta