agosto 2017 | Catástrofe ambiental
Quer que a gente desenhe o tamanho do estrago causado pela mineração a céu aberto e o que ganhamos em troca? O artista plástico Dillon Marsh fez isso na série “For What it’s Worth” (“Pelo Que Vale”). Nesta foto, a esfera no centro representa todo o cobre retirado dessa cratera na mina Palabore, na África do Sul. E o buraco é só o dano visível, pois a atividade ainda libera substâncias tóxicas na terra, no ar e na água. Vale a pena?
É uma imagem para ficar na cabeça quando o governo libera uma área do tamanho da Suíça na Amazônia para a exploração mineral, a Câmara se prepara para flexibilizar o licenciamento ambiental e a ameaça de Belo Sun ainda paira sobre o Xingu. Já pensaram numa tragédia de Mariana de proporções amazônicas?
Via Nexo
Foto: Dillon Marsh
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agosto 2017 | Quilombolas
O governo segue passando como um trator por cima dos direitos dos povos tradicionais na Amazônia. A Belo Monte da vez é a a Ferrovia Paraense: segundo lideranças quilombolas, o governo do estado do Pará está violando a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, ao não realizar a consulta livre, prévia e informada sobre o projeto.
“Não vamos ter terra para plantar, não vamos ter peixe para comer, e a gente nem sequer foi consultado para isso”, diz Leocádia de Oliveira, presidente da Associação Quilombola África e Laranjituba. A Ferrovia Paraense será um ramal da Norte-Sul, cuja finalidade é ser um corredor de exportação de commodities, principalmente grãos e minérios. Gente e meio ambiente não entram nessa conta.
Assine a petição pelos direitos quilombolas
Via Brasil de Fato
Foto: Agência Pará
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agosto 2017 | Área de preservação ambiental
Só fui apresentado agora ao pavãozinho do Pará. Ele só existe na Amazônia, a região com maior número de espécies endêmicas do mundo. O macaco-aranha-de-cara-branca, a anta, o gavião-real e a ariranha também. São 20 mil espécies de vegetais, oito mil delas endêmicas. Essa biodiversidade é a nossa maior riqueza.
Daí a importância de vitória dos povos indígenas no Supremo Tribunal Federal. A permanência do índio na floresta é garantia de que ela será preservada. E essa conquista serve para fortalecer as próximas lutas.
Via O Globo e Pensamento Verde
Foto: Pedro de Souza Pinto/Flickr
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novembro 2017 | Desmatamento
O vício de cortar árvores: os dez maiores desmatadores da Amazônia derrubaram ilegalmente o equivalente a quatro vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, em um ano. Só dois deles, a Manasa Madeireira Nacional S.A. e José Carlos Nunes Meloni, desmataram 7,8 mil hectares, o que dá a metade do total.
É bom essa turma procurar logo o D.A. (Desmatadores Anônimos) para se curar, pois o Ministério Público Federal e o Ibama estão entrando na Justiça em conjunto contra eles, pedindo R$ 244,7 milhões em indenizações. Essa dependência pode pesar no bolso.
Via O Globo
Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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agosto 2017 | Catástrofe ambiental, Desmatamento, Mudanças Climáticas
Não dá mais pra fingir que a gente não tem nada a ver com isso: a seca na Amazônia de 2016, a pior em 100 anos, teve a mão do homem. Segundo um estudo da Universidade de Connecticut, publicado na Scientific Reports, o desmatamento e o aquecimento provocado pela emissão de CO2 contribuíram decisivamente para a falta de chuvas na região.
Das secas analisadas pelos cientistas (de 1983, 1998, 2005, 2010 e 2016), a do ano passado foi a primeira que não pôde ser justificada só pelo aumento da temperatura da superfície dos oceanos.E tem gente que ainda quer tirar a terra dos índios, logo eles que cuidam como ninguém da floresta.
Via: DW Brasil
Foto: Diário do Amapá
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