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Energia solar, faça sol ou faça chuva
Cientistas de Qingdao, na China, inventaram uma placa solar totalflex. A traquitana não apenas funciona em tempo feio, como produz energia a partir da chuva.
Mineração também assombra o Jamanxim
Não é só na região da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), entre Pará e Amapá, que áreas protegidas estão sob ataque para beneficiar a mineração. A Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, no sudoeste do Pará, também está na mira. Depois de o governo apresentar ao Congresso, em caráter de urgência, o Projeto de Lei (PL) 8.107 para reduzir a proteção no Jamanxim, deputados ruralistas propuseram 12 emendas, ampliando a área afetada e tornando a proposta ainda pior: cerca de um milhão de hectares de áreas protegidas pode ser perdido – quase duas vezes o território do Distrito Federal. E quem serão os beneficiários? Invasores de terras públicas, desmatadores, madeireiros ilegais, garimpeiros e mineradoras.
Sem licença para Belo Sun
Sinal vermelho para Belo Sun: a Justiça anulou ontem a licença de instalação da mineradora canadense. Se quiserem realmente extrair ouro da Volta Grande do Xingu, vão ter que fazer elaborar estudos de impacto ambiental sérios e realizar um processo de consulta oficial junto aos povos indígenas impactados.
Biodiversidade e responsabilidade
Saca os macacos zogue-zogue-rabo-de-fogo da foto? Pois é, até 2010 a gente não tinha a menor ideia de que existiam. A WWF-Brasil divulgou hoje um relatório em que apresenta ao mundo 381 novas espécies de plantas e animais da Amazônia. Pense numa biodiversidade e na nossa responsabilidade em proteger esse patrimônio. Assine a petição Todos pela Amazônia!
Mais quente do que em Bangu!
Fez um calor de derreter asfalto na Índia. E não estamos exagerando, é literal, como se vê na foto.
Quem nega as mudanças climáticas está enxugando gelo
Cientistas detectaram que uma fenda na quarta maior plataforma de gelo da Antártida já chegou a 130 km de extensão.Essa...
Andes ameaçam Amazônia
Basta um peteleco para causar um efeito dominó na biodiversidade da Amazônia. E além do Brasil, a região cobre mais oito países. A maior floresta tropical do mundo agora está sob ameaça de seis barragens que podem ser construídas nos Andes por nossos vizinhos. Segundo um relatório do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), as consequências seriam trágicas.
Tolerância zero com a fumaça
O conselho municipal de Copenhague proibiu novos investimentos em combustíveis fósseis na cidade. A capital dinamarquesa segue o bom exemplo de Paris, Oslo e Newcastle.
Corrente para economizar eletricidade
Aquela corrente pra frente ajuda a economizar eletricidade. Só no jogo contra a Croácia, houve uma redução de 18% do consumo no país. Isso acontece, entre outros motivos, porque muitos torcedores se reúnem para ver e deixam a TV e a luz desligadas em casa. A união faz economizar a força.
A extinção da Renca é só a ponta do iceberg
É a ponta de um iceberg do tamanho da Suíça; mas, ainda assim, só a ponta do iceberg. A extinção, por decreto, da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) para a mineração, serviu para chamar de vez a atenção da sociedade para os ataques em série do Governo contra o meio ambiente e os direitos dos povos tradicionais – e, porque não dizer, nossos, também. Há quem diga que esta é a maior agressão sofrida pela Amazônia nos últimos 50 anos – maior, inclusive do que Carajás, Serra Pelada e a Transamazônica. Mas, por incrível que pareça, tem coisa muito pior abaixo do nível d’água. Esta é uma oportunidade para trazer à tona os riscos que ainda estão submersos.
O século 19 ainda move o Brasil
O país do futuro é movido a passado. O Brasil parou nos últimos dias por causa de uma greve de caminhoneiros, que deixou os postos de gasolina sem combustível. O motor a combustão foi inventado em 1866. Hoje, enquanto os veículos elétricos começam a tomar as ruas do mundo, o governo brasileiro oferece mais subsídios para a indústria dos combustíveis fósseis. Mesmo em se tratando de eletricidade, estamos atrelados ao século 19: a primeira hidrelétrica brasileira foi inaugurada em 1889.
Até agosto, foram 58 ativistas mortos
Um relatório da Anistia Internacional Brasil lançado hoje revela mais uma vergonha nacional: 58 ativistas dos direitos humanos foram mortos até agosto no Brasil – durante todo o ano de 2016, foram 66. A maioria estava envolvida em questões ligadas ao meio ambiente e à disputa por terra. Em nenhum outro país morreram tantos.
Um mundo sem borboletas?
Segundo a Fundação Alemã para Animais Selvagens, o número de espécies do inseto caiu pela metade nos últimos 30 anos só naquele país. O mais surpreendente é que estão sumindo mais no campo que na cidade. Justamente onde são mais necessárias. A monocultura é uma das principais vilãs: o uso indiscriminado de agrotóxicos reduz a biodiversidade – mata não só insetos como também outros tipos de plantas.
Salvar o planeta é uma questão de união e de vontade
Jia Wenqi não tem braços e Jia Haixia não enxerga. Mas nem por isso deixam de fazer a parte deles para salvar o planeta.
Carne verde
Mais uma rede de supermercados anunciou que não vai mais comprar carne de fornecedores que derrubem árvores para criar gado. E o boicote vale para qualquer tipo de desmatamento, ilegal ou legal.
União Europeia contra o plástico
Hora de sair da embrulhada em que nos metemos. Pelo menos a União Europeia parece disposta a comprar de vez a briga contra o plástico. O bloco de países vai tomar medidas que vão desde a proibição de produtos até a aplicação de multas.
Trocar Cerrado por soja faz mal ao bolso
Desmatar o Cerrado para plantar mais soja não é ruim apenas para o meio ambiente, mas para o bolso também. Segundo um levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), chega a ser “economicamente irracional”. O estudo aponta que 5,6 milhões de hectares da soja plantada no bioma estão em áreas inadequadas para a agricultura, por causa do clima e do solo.
É a hora da transição para a energia limpa
Estamos aos 46 minutos do segundo tempo, mas pesquisadores das universidades da Califórnia em Berkeley e de Stanford fizeram as contas e chegaram à conclusão seria possível – e economicamente viável – barrar as mudanças climáticas até 2050. Mas, para isso, é preciso começar agora a transição para energia limpa.
Bons ventos do além-mar
Portugal acaba de bater um recorde que deve ser muito comemorado. O consumo de eletricidade no país foi garantido exclusivamente por fontes renováveis por quatro dias e meio seguidos.
O buraco da mineração é mais embaixo
Quer que a gente desenhe o tamanho do estrago causado pela mineração a céu aberto e o que ganhamos em troca? Nesta foto do artista plástico Dillon Marsh, a esfera no centro representa todo o cobre retirado dessa cratera na mina Palabore, na África do Sul. E o buraco é só o dano visível, pois a atividade ainda libera substâncias tóxicas na terra, no ar e na água. Já pensaram numa tragédia de Mariana de proporções amazônicas?
Ferrovia Paraense: a Belo Monte da vez
O governo segue passando como um trator por cima dos direitos dos povos tradicionais na Amazônia. Segundo lideranças quilombolas, o governo do estado do Pará está violando a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, ao não realizar a consulta livre, prévia e informada sobre o projeto de construção da Ferrovia Paraense.
Não vamos esquecer da PEC da Devastação!
Tem muita coisa acontecendo no país, mas não dá para esquecer da PEC 65. Se for aprovada, ela vai permitir a realização de obras sem licenciamento ambiental. Periga o desastre de Mariana se tornar corriqueiro.
Tragédia interestadual
A lama despejada pela Vale/Samarco no criminoso desastre de Mariana (MG) continua a avançar e já cruzou as fronteiras marinhas do Espírito Santo tanto para o norte, quanto para o sul.
Violência contra quilombolas não entra para as estatísticas
De janeiro a agosto, 13 moradores de comunidades quilombolas foram assassinados no Brasil. Seis deles eram líderes envolvidos em conflitos de terra e a maioria dos casos foram registrados na Bahia. Mas a violência contra eles sequer entrou para as estatísticas. Os quilombolas reclamam da forma como tem sido conduzido os inquéritos, que apontam motivações variadas.
A Amazônia chega ao Louvre
O paraense Celso Lobo foi um dos 50 fotógrafos brasileiros que vão expor imagens do Brasil no famoso museu de Paris. A exposição Os Brasileiros Vistos Pelos Brasileiros entra em cartaz em outubro. E a Amazônia é a musa inspiradora de Lobo.
Não adianta fazer dança da chuva
Quer secar a maior bacia hidrográfica do mundo? Pergunte-nos como. Não tem erro: um estudo da Universidade de Connecticut, publicado recentemente na “Scientific Reports”, aponta que a mão humana pesou sobre a pior seca na Amazônia dos últimos 100 anos. Segundo a pesquisa, o desmatamento e o aquecimento provocado pela emissão de CO2 contribuíram decisivamente para a falta de chuvas na região.
Esquadrilha do agrotóxico
Ninguém segura a nossa esquadrilha de fumaça. O solo é fértil, mas combustível é farto, fornecido por uma generosa legislação sobre o uso de agrotóxicos e fertilizantes. O nível máximo de contaminação da água permitido no Brasil é 5 mil vezes maior do que o da União Europeia; no caso do feijão nosso de cada dia, a lei brasileira permite o uso de quantidades 400 vezes maiores. E dos 504 pesticidas e herbicidas de uso liberados no país, 30% são proibidos por lá. Como podemos nos defender desse ataque?
A natureza vai sair ganhando
A esperança é verde. Em outro julgamento do Supremo Tribunal Federal na quarta-feira passada (16), ao menos tivemos um indício de que a natureza vai sair ganhando. A ministra Cármem Lúcia votou pela inconstitucionalidade do uso de Medidas Provisórias para reduzir Unidades de Conservação. Ela é a relatora da ação.
Hora de montar o Acampamento Terra Livre
Os povos indígenas estão cansados de saber que em períodos de incerteza corre-se mais riscos de perder direitos. Sempre se pode mudar para pior. Por isso, é preciso pressionar.
Mais eficiência no combate ao desmatamento
A University of Maryland, o Google e o World Resources Institute acabam de lançar um novo sistema de monitoramento das florestas brasileiras. Com emissão semanal de alertas e alto grau de precisão, a criação promete otimizar a resposta das autoridades a novos sinais de desmatamento.



























