Ferrovia Paraense: a Belo Monte da vez

Ferrovia Paraense: a Belo Monte da vez

O governo segue passando como um trator por cima dos direitos dos povos tradicionais na Amazônia. A Belo Monte da vez é a a Ferrovia Paraense: segundo lideranças quilombolas, o governo do estado do Pará está violando a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, ao não realizar a consulta livre, prévia e informada sobre o projeto.

“Não vamos ter terra para plantar, não vamos ter peixe para comer, e a gente nem sequer foi consultado para isso”, diz Leocádia de Oliveira, presidente da Associação Quilombola África e Laranjituba. A Ferrovia Paraense será um ramal da Norte-Sul, cuja finalidade é ser um corredor de exportação de commodities, principalmente grãos e minérios. Gente e meio ambiente não entram nessa conta.

Assine a petição pelos direitos quilombolas

Via Brasil de Fato

Foto: Agência Pará

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A natureza vai sair ganhando

A natureza vai sair ganhando

A esperança é verde. Em outro julgamento do Supremo Tribunal Federal na quarta-feira passada (16), ao menos tivemos um indício de que a natureza vai sair ganhando. A ministra Cármem Lúcia votou pela inconstitucionalidade do uso de Medidas Provisórias (MPs) para reduzir Unidades de Conservação (UCs). Ela é a relatora da ação.

Estava em julgamento a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4717, movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a MP 588/2012, ainda do governo de Dilma Rousseff. Esta MP diminui UCs em Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia, para permitir a construção de hidrelétricas e a regular ocupações de produtores rurais. Mais um fantasma do passado que volta a nos assombrar. Que seja exorcizado.

Via Instituto Socioambiental – ISA

Foto: Ana Cotta

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Mais eficiência no combate ao desmatamento

Mais eficiência no combate ao desmatamento

A University of Maryland, o Google e o World Resources Institute acabam de lançar um novo sistema de monitoramento das florestas brasileiras.
Com emissão semanal de alertas e alto grau de precisão, a criação promete otimizar a resposta das autoridades a novos sinais de desmatamento.
O sistema ainda expande a fiscalização, até então restrita à Amazônia, para biomas como o Cerrado e a Mata Atlântica.
Para terminar, o acesso é livre: qualquer pessoa pode definir a área florestal que deseja monitorar e compartilhar suas descobertas.
Via World Resources Institute
Foto: Alberto César Araújo
Saiba mais: https://www.globalforestwatch.org/map/4/-14.85/-55.27/ALL/grayscale/none?tab=analysis-tab&dont_analyze=true

Brasil deve ter nota baixa na COP23

Brasil deve ter nota baixa na COP23

O Brasil deve ficar de castigo na próxima Conferência do Clima da ONU (COP23), que marcada para novembro, na Alemanha. O país não tem feito sua lição de casa e nem vitórias como as de anteontem dos povos indígenas no STF vão fazer sua nota subir o bastante. 

O Brasil já havia levado bomba na COP de 2016, por causa do aumento de 24% do desmatamento na Amazônia em 2015 e da violência no campo. Agora não deve ir nem para a recuperação, com uma taxa de 30%, a pior desde 2008. E essa liquidação de direitos e terras que o governo vem fazendo não está passando despercebida. Além da nota baixa no boletim, o país pode ficar sem a merenda, pois além de reprimendas, possivelmente virão as sanções econômicas.

Via DW Brasil

Foto: Paulo Pereira/Greenpeace

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Um bilhão em dois anos

Um bilhão em dois anos

Um bilhão de exemplos. Este foi o número de árvores que os paquistaneses plantaram em dois anos. Só lhes restam 3% de suas florestas originais. O Paquistão é um dos países que mais devem sofrer com as mudanças climáticas na Ásia. Daí a necessidade de tomarem uma atitude.

O projeto chamado de Billion Tree Tsunami quer recuperar as florestas devastadas nas últimas décadas e o plantio foi feito na província de Khyber Pakhtunkhaw. Que esse tsunami verde tome todo o planeta.

Via Conexão Planeta

Foto: WWF

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