23 \23\America/Sao_Paulo agosto \23\America/Sao_Paulo 2017 | Quilombolas
O governo segue passando como um trator por cima dos direitos dos povos tradicionais na Amazônia. A Belo Monte da vez é a a Ferrovia Paraense: segundo lideranças quilombolas, o governo do estado do Pará está violando a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, ao não realizar a consulta livre, prévia e informada sobre o projeto.
“Não vamos ter terra para plantar, não vamos ter peixe para comer, e a gente nem sequer foi consultado para isso”, diz Leocádia de Oliveira, presidente da Associação Quilombola África e Laranjituba. A Ferrovia Paraense será um ramal da Norte-Sul, cuja finalidade é ser um corredor de exportação de commodities, principalmente grãos e minérios. Gente e meio ambiente não entram nessa conta.
21 \21\America/Sao_Paulo agosto \21\America/Sao_Paulo 2017 | Desmatamento
A esperança é verde. Em outro julgamento do Supremo Tribunal Federal na quarta-feira passada (16), ao menos tivemos um indício de que a natureza vai sair ganhando. A ministra Cármem Lúcia votou pela inconstitucionalidade do uso de Medidas Provisórias (MPs) para reduzir Unidades de Conservação (UCs). Ela é a relatora da ação.
Estava em julgamento a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4717, movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a MP 588/2012, ainda do governo de Dilma Rousseff. Esta MP diminui UCs em Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia, para permitir a construção de hidrelétricas e a regular ocupações de produtores rurais. Mais um fantasma do passado que volta a nos assombrar. Que seja exorcizado.
A University of Maryland, o Google e o World Resources Institute acabam de lançar um novo sistema de monitoramento das florestas brasileiras. Com emissão semanal de alertas e alto grau de precisão, a criação promete otimizar a resposta das autoridades a novos sinais de desmatamento. O sistema ainda expande a fiscalização, até então restrita à Amazônia, para biomas como o Cerrado e a Mata Atlântica. Para terminar, o acesso é livre: qualquer pessoa pode definir a área florestal que deseja monitorar e compartilhar suas descobertas. Via World Resources Institute Foto: Alberto César Araújo Saiba mais: https://www.globalforestwatch.org/map/4/-14.85/-55.27/ALL/grayscale/none?tab=analysis-tab&dont_analyze=true
O Brasil deve ficar de castigo na próxima Conferência do Clima da ONU (COP23), que marcada para novembro, na Alemanha. O país não tem feito sua lição de casa e nem vitórias como as de anteontem dos povos indígenas no STF vão fazer sua nota subir o bastante.
O Brasil já havia levado bomba na COP de 2016, por causa do aumento de 24% do desmatamento na Amazônia em 2015 e da violência no campo. Agora não deve ir nem para a recuperação, com uma taxa de 30%, a pior desde 2008. E essa liquidação de direitos e terras que o governo vem fazendo não está passando despercebida. Além da nota baixa no boletim, o país pode ficar sem a merenda, pois além de reprimendas, possivelmente virão as sanções econômicas.
16 \16\America/Sao_Paulo agosto \16\America/Sao_Paulo 2017 | Mudanças Climáticas
Um bilhão de exemplos. Este foi o número de árvores que os paquistaneses plantaram em dois anos. Só lhes restam 3% de suas florestas originais. O Paquistão é um dos países que mais devem sofrer com as mudanças climáticas na Ásia. Daí a necessidade de tomarem uma atitude.
O projeto chamado de Billion Tree Tsunami quer recuperar as florestas devastadas nas últimas décadas e o plantio foi feito na província de Khyber Pakhtunkhaw. Que esse tsunami verde tome todo o planeta.