Desmatamento cai, mas floresta também

Desmatamento cai, mas floresta também

O governo anunciou a redução da taxa de desmatamento na Amazônia como um golaço, mas a floresta continua perdendo de 7 x 1 para a motosserra. A redução de 16% em relação ao ano passado ainda dá um buraco equivalente a mais de quatro cidades de São Paulo. “A queda de 16% em 2017 não compensa a subida de mais de 50% nos dois últimos anos”, diz Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima.

E o número, 6.624 km², ainda é 70% maior do que determina a lei brasileira de clima, que diz que o desmatamento precisa cair para 3.900 km² até 2020. E a redução não se deveu à política do governo, mas a outros fatores. Até porque o bombardeio de Temer e da bancada ruralista contra os direitos dos povos tradicionais e as áreas de preservação continua forte.

Foto: Esquerda Diário

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A Caatinga está secando

A Caatinga está secando

A Caatinga, bioma único do Brasil e um dos menos estudados, perdeu uma área maior que o estado de Santa Catarina em 17 anos. Presente em 10 estados do país, e representado 10% do território nacional em extensão de terras, encolheu cerca de 11 milhões de hectares entre 2000 e 2016. No mesmo período, a área de pastagem aumentou quase 70%, passando de 15 para 20 milhões de hectares.

Ocupação irregular de terras, desmatamento, falta de estrutura e de demarcação foram alguns dos problemas encontrados na Caatinga, durante uma pesquisa de três anos da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em 14 unidades de Conservação federais de proteção integral no bioma.

Via: Folha de S. Paulo e Época

Foto: Manxel Alvarez

Saiba mais: https://epoca.globo.com/ciencia-e-meio-ambiente/blog-do-planeta/noticia/2017/05/caatinga-perdeu-um-estado-de-santa-catarina-em-17-anos.html 

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2017/05/1882753-atlas-das-caatingas-mostra-problemas-em-areas-de-protecao-ambiental.shtml

Mato Grosso esconde o jogo

Mato Grosso esconde o jogo

À boca miúda: o governo do Mato Grosso escondeu um relatório oficial que revela que 61,7% do corte de madeira no estado é ilegal. Os dados são referente a 2014 e 2015. Segundo o mapeamento, 177,3 mil hectares de vegetação foram abaixo.

Comparado com o período 2013/2014, a área de exploração ilegal cresceu 27%. E olha que o governo mato-grossense havia refutado um estudo da ONG Instituto Centro de Vida – ICV, que apontava um cenário menos sombrio. É como disse certa vez um ministro: “O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”.

Via Folha de S.Paulo

Foto: Daniel Beltrá/Greenpeace

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Estamos vendendo barato a Amazônia

Estamos vendendo barato a Amazônia

Faz-se qualquer negócio na Amazônia. A Universidade Federal do Amapá e pelo ICMBio publicaram um estudo inédito sobre atividades ilegais na região. De 2010 a 2015 foram registradas 4.243 ocorrências, em 118 Unidades de Conservação. O desmatamento ilegal ainda é o crime mais frequente: 47,4% casos, seguido pela pesca, caça e mineração. Estamos vendendo barato o nosso maior patrimônio.

Também ontem, enquanto relator recomendava a rejeição da denúncia contra Temer na Câmara, o presidente ouvia mais pedidos de ruralistas. A máquina de devastação movida a PLs não para.

Via Jornal Extra e O Globo

Foto: Daniel Beltrá

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A carne está comendo o planeta

A carne está comendo o planeta

Longe de mim querer estragar o apetite de alguém, mas a gente não está consumindo carne demais? Nosso olho grande está devastando o planeta, segundo o relatório “Apetite por destruição”, da WWF. E quem só come peixe ou frango também tem a sua parcela de responsabilidade, pois o maior problema não é desmatar para fazer pasto, mas para plantar soja, que também é usando na alimentação das penosas e salmões de piscicultura. A monocultura é 60% culpada pela queda da biodiversidade na Terra.

A ração à base de soja também tem tornado a comida menos nutritiva: para se consumir o mesmo percentual de ômega 3 que tinha um frango criado da década de 1970, hoje são necessários seis. E a demanda por soja pode aumentar 80% até 2050. Duncan Williamson, Gerente de políticas alimentares da WWF, sugere como alternativa alimentar o gado com algas e insetos. Mas comer com moderação e evitar o desperdício ainda é a melhor saída.

Via O Globo

Foto: Abiove

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