Até a última gota: com 3,5 milhões de habitantes, a Cidade do Cabo pode ser a primeira metrópole do mundo a esgotar totalmente suas reservas de água. E isso pode acontecer nos próximos três meses.
Uma seca medonha atinge a África do Sul há três anos. Em caráter de emergência, o governo sul-africano está construindo três usinas para dessalinização da água do mar. Deviam ter investido antes em formas de desacelerar as mudanças climáticas.
O Brasil não está entre os mais de cem países que apoiaram a adoção de uma emenda mais ambiciosa ao protocolo de Montreal, em 22 de setembro, em Nova York. Mas o Ministério do Meio Ambiente divulgou uma nota neste fim de semana se comprometendo a fazer isso na reunião dos signatários do tratado na semana que vem, em Kigali, Ruanda. O Brasil abriga 85% da Amazônia Legal (o ar condicionado do planeta), é o país com maior biodiversidade do mundo e com maior potencial de geração de energia limpa. Isso quase que obriga o país a liderar todas as iniciativas de combate às mudanças climáticas e de preservação da natureza. Vamos tomar a frente dessas negociações e partir para o abraço? Saiba mais sobre a emenda ao Protocolo de Montreal e leia a nota do Ministério do Meio Ambiente: https://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1891
Terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, a Índia ratificou ontem o Acordo de Paris. O gigante asiático responde por 4,1% do volume de poluentes lançados globalmente na atmosfera. Os 62 países que já ratificaram o tratado somam quase 52% das emissões mundiais. As atenções se voltam para a União Europeia. Aprovada pelos ministros do bloco, a ratificação vai agora a votação no Parlamento, talvez já amanhã. Com a adesão da União Europeia, de onde saem 12% das emissões do mundo, seriam cumpridos ambos critérios para o Acordo de Paris entrar em vigor. Isso ocorrerá quando 55 países, representando ao menos 55% das emissões globais, ratificarem o tratado climático. À espera, o planeta prende a respiração. #AlívioImediato #MelhoraEsseClima #AcordodeParis #CadaGotaConta #ÉagotaDágua Via: Folha de S.Paulo Foto: AP Photo/Channi Anand Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/10/1819035-terceiro-maior-emissor-de-poluentes-india-ratifica-acordo-de-paris.shtml
Daqui de baixo mal se vê, mas a aviação comercial está causando um furdunço no clima. E não só pelas emissões de CO2, como também por causa do óxido de nitrogênio, do vapor d’água, das trilhas de condensação e das alterações das nuvens, que estão ajudando a fazer subir a temperatura.
Por enquanto, o seu impacto no aquecimento global aparentemente não é tão grande: 5%. Mas se levarmos em conta que apenas 3% da população mundial voou em 2017, o número é desproporcional. Uma única pessoa fazendo viagem de ida e volta entre a Alemanha e o Caribe produz a mesma mesma quantidade de CO2 que 80 moradores da Tanzânia num ano inteiro. Valei-nos, Santos Dumont!
Sempre tem alguém para perguntar: se é aquecimento global, por que nevou no Saara? Bom, porque não se pode analisar um fenômeno isolado. Na Austrália, por exemplo, os termômetros marcaram 46°C, coisa que não acontecia há décadas.
Na verdade, nevar no deserto não é inédito, aconteceu três vezes nos últimos 37 anos. E a causa é o frio de lascar que faz na Europa. Deu a louca no clima. E não se cura isso com um remedinho.