outubro 2016 | Alternativas Energéticas, catastrophe ambiental
Está acontecendo em Ruanda uma reunião internacional que vai definir o futuro do planeta.
Na cidade de Kigali, as nações signatárias do Protocolo de Montreal vão incluir uma emenda ao tratado sobre o uso do gás HFC em aparelhos de refrigeração.
Dependendo do seu grau de ambição, essa emenda poderá ser um fator determinante para reduzir o aquecimento global.
E qual será o nosso papel das negociações? “O Brasil trabalha para que se logre emenda ambiciosa em Kigali”, assegurou ao jornal “Valor Econômico” Everton Lucero, secretário de mudanças climáticas do Ministério do Meio Ambiente.
Que essa vontade realmente nos guie.
Leia a reportagem do “Valor Econômico”: https://bit.ly/2e0OQf1
E saiba mais sobre o assunto neste artigo de Stela Hershmann, Durwood Zaelke e Fabio Feldmann para o jornal “Folha de S. Paulo”: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/10/1821132-o-brasil-na-lideranca-em-favor-do-planeta.shtml
outubro 2016 | Alternativas Energéticas, catastrophe ambiental
A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) já manifestou o seu apoio à aprovação de uma emenda mais ambiciosa ao Protocolo de Montreal, como a proposta em Nova York por mais de cem países, em setembro. Falta o governo brasileiro fazer o mesmo.
Se além de as nações signatárias se comprometerem quanto antes com a eliminação dos HFCs dos aparelhos de refrigeração, também investirem em tecnologias com maior eficiência energética, o ganho será enorme.
E não apenas para o meio ambiente.
O padrão de Performance Energética Mínima para aparelhos de ar condicionado no Brasil é de 2,6 W/W; no Japão, é mais de 6,5 W/W e na China, 6 W/W.
Adotando padrões próximos a estes países, o Brasil economizaria, até 2050, o equivalente à capacidade de geração de energia de 92 a 216 usinas de 500 MW.
A reunião para definir as metas da emenda começou hoje, em Kigali, Ruanda.
E aí, Brasil, vamos apresentar uma proposta ainda mais audaciosa?
julho 2018 | Mudanças Climáticas
As mudanças climáticas também ameaçam a nossa conexão. O nível do mar está subindo e isso vai afetar a infraestrutura da Internet. Um estudo das universidades Wisconsin-Madison e do Oregon aponta que em 2033 mais de 6,5 mil quilômetros de cabos de fibra ótica ficarão submersos, só nos EUA.
Mas o apagão na rede pode ser global. E o pior é que isso deve acontecer bem antes do previsto. Só tem um jeito: reiniciar o nosso trato com o meio ambiente.
Via O Globo
Foto: Mike Segar/Agência Globo
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janeiro 2018 | Mudanças Climáticas
Até a última gota: com 3,5 milhões de habitantes, a Cidade do Cabo pode ser a primeira metrópole do mundo a esgotar totalmente suas reservas de água. E isso pode acontecer nos próximos três meses.
Uma seca medonha atinge a África do Sul há três anos. Em caráter de emergência, o governo sul-africano está construindo três usinas para dessalinização da água do mar. Deviam ter investido antes em formas de desacelerar as mudanças climáticas.
Via Revista Galileu
Foto: Bruce Sutherland
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outubro 2016 | Alternativas Energéticas, catastrophe ambiental
O Brasil não está entre os mais de cem países que apoiaram a adoção de uma emenda mais ambiciosa ao protocolo de Montreal, em 22 de setembro, em Nova York.
Mas o Ministério do Meio Ambiente divulgou uma nota neste fim de semana se comprometendo a fazer isso na reunião dos signatários do tratado na semana que vem, em Kigali, Ruanda.
O Brasil abriga 85% da Amazônia Legal (o ar condicionado do planeta), é o país com maior biodiversidade do mundo e com maior potencial de geração de energia limpa. Isso quase que obriga o país a liderar todas as iniciativas de combate às mudanças climáticas e de preservação da natureza.
Vamos tomar a frente dessas negociações e partir para o abraço?
Saiba mais sobre a emenda ao Protocolo de Montreal e leia a nota do Ministério do Meio Ambiente: https://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1891