A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) já manifestou o seu apoio à aprovação de uma emenda mais ambiciosa ao Protocolo de Montreal, como a proposta em Nova York por mais de cem países, em setembro. Falta o governo brasileiro fazer o mesmo. Se além de as nações signatárias se comprometerem quanto antes com a eliminação dos HFCs dos aparelhos de refrigeração, também investirem em tecnologias com maior eficiência energética, o ganho será enorme. E não apenas para o meio ambiente. O padrão de Performance Energética Mínima para aparelhos de ar condicionado no Brasil é de 2,6 W/W; no Japão, é mais de 6,5 W/W e na China, 6 W/W. Adotando padrões próximos a estes países, o Brasil economizaria, até 2050, o equivalente à capacidade de geração de energia de 92 a 216 usinas de 500 MW. A reunião para definir as metas da emenda começou hoje, em Kigali, Ruanda. E aí, Brasil, vamos apresentar uma proposta ainda mais audaciosa?
As mudanças climáticas também ameaçam a nossa conexão. O nível do mar está subindo e isso vai afetar a infraestrutura da Internet. Um estudo das universidades Wisconsin-Madison e do Oregon aponta que em 2033 mais de 6,5 mil quilômetros de cabos de fibra ótica ficarão submersos, só nos EUA.
Mas o apagão na rede pode ser global. E o pior é que isso deve acontecer bem antes do previsto. Só tem um jeito: reiniciar o nosso trato com o meio ambiente.
Até a última gota: com 3,5 milhões de habitantes, a Cidade do Cabo pode ser a primeira metrópole do mundo a esgotar totalmente suas reservas de água. E isso pode acontecer nos próximos três meses.
Uma seca medonha atinge a África do Sul há três anos. Em caráter de emergência, o governo sul-africano está construindo três usinas para dessalinização da água do mar. Deviam ter investido antes em formas de desacelerar as mudanças climáticas.
O Brasil não está entre os mais de cem países que apoiaram a adoção de uma emenda mais ambiciosa ao protocolo de Montreal, em 22 de setembro, em Nova York. Mas o Ministério do Meio Ambiente divulgou uma nota neste fim de semana se comprometendo a fazer isso na reunião dos signatários do tratado na semana que vem, em Kigali, Ruanda. O Brasil abriga 85% da Amazônia Legal (o ar condicionado do planeta), é o país com maior biodiversidade do mundo e com maior potencial de geração de energia limpa. Isso quase que obriga o país a liderar todas as iniciativas de combate às mudanças climáticas e de preservação da natureza. Vamos tomar a frente dessas negociações e partir para o abraço? Saiba mais sobre a emenda ao Protocolo de Montreal e leia a nota do Ministério do Meio Ambiente: https://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1891
Terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, a Índia ratificou ontem o Acordo de Paris. O gigante asiático responde por 4,1% do volume de poluentes lançados globalmente na atmosfera. Os 62 países que já ratificaram o tratado somam quase 52% das emissões mundiais. As atenções se voltam para a União Europeia. Aprovada pelos ministros do bloco, a ratificação vai agora a votação no Parlamento, talvez já amanhã. Com a adesão da União Europeia, de onde saem 12% das emissões do mundo, seriam cumpridos ambos critérios para o Acordo de Paris entrar em vigor. Isso ocorrerá quando 55 países, representando ao menos 55% das emissões globais, ratificarem o tratado climático. À espera, o planeta prende a respiração. #AlívioImediato #MelhoraEsseClima #AcordodeParis #CadaGotaConta #ÉagotaDágua Via: Folha de S.Paulo Foto: AP Photo/Channi Anand Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/10/1819035-terceiro-maior-emissor-de-poluentes-india-ratifica-acordo-de-paris.shtml