janeiro 2016 | Alternativas Energéticas
Tempestades fora de época, secas prolongadas, invernos estranhamente quentes – as mudanças climáticas estão acabando com os padrões.
Esta é a conclusão do professor Myles Allen, especialista em clima da Universidade de Oxford, que alerta para a necessidade de nos adaptarmos à nova realidade.
E para enfrentar as incertezas do futuro, só nos resta uma saída: mudar o nosso modelo de desenvolvimento de forma drástica e permanente.
Saiba mais: https://migre.me/sCdUc
Foto: Farol atingido por uma tempestade na cidade britânica de County Durham ( © Paul Kingston/North News)
julho 2016 | catastrophe ambiental, Desmatamento
O Mar de Aral, no Cazaquistão, já foi um dos maiores lagos do mundo. Não à toa, era chamado de mar; daqui a pouco, vai ser conhecido como poça.
A ação do ser humano não só o condenou, como está fazendo desaparecer outras paisagens, como o Lago Powell (EUA) e a Floresta de Mabira (Uganda). A Amazônia segue seriamente ameaçada, e as geleiras Pederson, Carroll, Oso e McCarthy estão simplesmente sublimando.
Veja o antes e depois destes e de outros lugares: https://incrivel.club/notag/a-terra-antes-e-depois-fotos-da-nasa-que-vao-te-deixar-de-queixo-caido-9155/#image882555
Via Incrível
Foto: Wikipedia
#AtitudePeloClima #DesmatamentoZero #ÉagotaDágua
abril 2017 | Direitos indígenas
Os direitos dos povos tradicionais estão sofrendo ataques sem precedentes e a situação tende a se agravar diante do cenário de instabilidade política que o país atravessa. Os índios são os guardiões das florestas e as florestas ajudam a regular o clima. Logo, o problema deles também é nosso. Por isso, precisamos estar mais unidos do que nunca.
Estamos na Semana do Índio e em contagem regressiva para o Acampamento Terra Livre (ATL) 2017, que acontece de 24 a 28 de abril, em Brasília. O evento será norteado pelo lema “Unificar as lutas em defesa do Brasil Indígena”. É preciso garantir os direitos originários dos povos indígenas, garantidos pela Constituição de 1988. Demonstre o seu apoio assinando a petição Presidente Temer e ministro Serraglio: respeitem os direitos indígenas!
A presidente Dilma foi o que menos demarcou Terras Indígenas (TIs) desde a redemocratização, mas incrivelmente a situação piorou depois do seu afastamento. A Funai está debilitada como nunca (no fim do mês passado, foram cortados da instituição, numa só canetada 347 cargos comissionados), e Legislativo e Executivo vêm apresentando projetos para dificultar novas demarcações e até mesmo rever as antigas.
O ataque é incessante e nem mesmo a série de escândalos de corrupção envolvendo nomes do alto escalão do governo (como os ministros da Justiça e da Agricultura) parece capaz de detê-lo. Somos a única linha de defesa realmente eficaz.
Então, vamos fazer ecoar nosso grito: mexeu com o índio, mexeu com o clima!
Leia a convocatória do ATL: https://mobilizacaonacionalindigena.wordpress.com/2017/03/20/convocatoria-acampamento-terra-livre-2017/
junho 2018 | Alternativas Energéticas
Não é ficção científica: o Paquistão pode ficar completamente sem água num futuro próximo, daqui a apenas sete anos. A crise hídrica no país é fruto de uma soma de fatores que vão das mudanças climáticas ao desperdício.
O que acontece no Paquistão não é diferente do que acontece na Cidade do Cabo, na África do Sul, a primeira grande metrópole do mundo a ficar sem água, ou no Brasil. Em nome de que nos arriscamos a um futuro tão aterrorizante?
Via DW Brasil
Foto: Pakistan Today
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outubro 2017 | Mudanças Climáticas
Os primeiros despejados pelo aumento do nível do mar já fazem planos para a casa nova. O arquipélago de 360 ilhotas onde vive o povo indígena Guna, no Panamá, está desaparecendo. Além de a água estar invadindo o terreno, elas sofrem com o aumento da população e com a fúria do clima, que vem castigando o Mar do Caribe.
Os 32 mil habitantes de Guna Yala vão se mudar para terra firme, na futura cidade de La Barriada. O terreno de 17 hectares já existe, só falta construírem as casas. Falamos aqui outro dia que Santos, no litoral paulista, já vem sofrendo os primeiros efeitos da subida do mar. É água daí para cima.
Via BBC Brasil
Foto: Yann Arthus-Bertrand
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