Os primeiros despejados pelo aumento do nível do mar já fazem planos para a casa nova. O arquipélago de 360 ilhotas onde vive o povo indígena Guna, no Panamá, está desaparecendo. Além de a água estar invadindo o terreno, elas sofrem com o aumento da população e com a fúria do clima, que vem castigando o Mar do Caribe.
Os 32 mil habitantes de Guna Yala vão se mudar para terra firme, na futura cidade de La Barriada. O terreno de 17 hectares já existe, só falta construírem as casas. Falamos aqui outro dia que Santos, no litoral paulista, já vem sofrendo os primeiros efeitos da subida do mar. É água daí para cima.
Pode parecer surpreendente, mas existe um movimento em defesa do meio ambiente e do clima dentro do Partido Republicano dos EUA. Diante das medidas e da verborragia negacionistas de Donald Trump, esses conservadores estão buscando multiplicar esforços.
Grupos como o republicEn e a Aliança Católica para o Clima tentam convencer cada vez mais congressistas republicanos a abordar a mudança climática e moderar a agenda presidencial.
Mas, por enquanto, menos de um décimo dos 237 republicanos da Câmara dos Deputados falou em público sobre a questão em 2017.
Há uma pequena vitória ambientalistas conservadores, pelo menos.
O Caucus Soluções para o Clima, um bloco de votação pró-ambiente do Congresso, conseguiu filiar mais republicanos nos últimos dois meses do que em todo o último ano da gestão Obama.
Qualquer bufada de esperança que emane dos arredores da Casa Branca é muito bem-vinda!