Repetindo os mesmos erros de Belo Monte, as 40 hidrelétricas previstas para o Rio Tapajós ignoram os impactos socioambientais e ameaçam uma das áreas mais preservadas da floresta Amazônica.
Enquanto lideranças indígenas lutam para evitar que as suas terras sejam alagadas e organizações socioambientais alertam para os riscos da obra, o projeto segue como prioridade na agenda do Governo.
Leia a reportagem do g1 sobre o estudo feito pelo Greenpeace Brasil e entenda o que realmente está em jogo: https://migre.me/rEXyK
Basta uma gota: com 0,3% do seu PIB ao ano, os países da América Latina garantiriam acesso a água potável e a coleta e tratamento de esgoto para todos os cidadãos até 2035. É só começar o quanto antes.
Já para garantir segurança hídrica para todos os habitantes do planeta, sairia por US$ 650 bilhões por ano. A estimativa é do Conselho Mundial da Água (CMA) e foi divulgada no 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília. Pode parecer muito, mas os gastos militares no mundo foram de US$ 1,69 trilhão em 2016, cerca de 2,5% do PIB global. Além de tudo, sai mais barato investir na vida.
Você sabia que as terras indígenas são as principais aliadas do Brasil na luta contra as mudanças climáticas?
Segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Amazônicas em parceria com a Sociedade Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), os territórios indígenas na Amazônia brasileira representam uma reserva de cerca de 13 bilhões de toneladas de carbono (46,8 bilhões de toneladas de CO2) – 30% do que existe estocado na floresta.
O relatório estima que as comunidades indígenas na Amazônia terão sido responsáveis por evitar a emissão de 431 milhões de toneladas de CO2 desde 2006 até 2020, graças à proteção dos estoques de carbono em suas terras.
Pois é, os índígenas estão cuidando do nosso clima.
E a gente, o que está fazendo por eles? https://www.facebook.com/movimentogotadagua/photos/a.129796390453180.17937.126497567449729/697551397011007/?type=3&theater
Especialistas comprovam a eficácia das terras indígenas para frear o desmatamento. Melhor do que deixar a floresta desabitada é ocupá-la com sabedoria e responsabilidade. Através de conhecimentos tradicionais acumulados por milhares de anos, os indígenas aprenderam a manejar os recursos naturais sem colocar em risco o ambiente. Com um uso sustentável dos recursos, eles vivem em perfeita harmonia com o rio e a floresta.
A Aneel acabou de avisar: a conta da luz pode aumentar mais de 20%. Não tem saída, o jeito é consumir menos para não fazer pesar tanto no bolso. A melhor forma de economizar se resume a duas palavras: eficiência energética.
O governo quer que a indústria fabrique aparelhos de ar condicionado mais econômicos, mas parece não ter muita pressa, pois botou a consulta pública sobre o assunto no fim de sua lista de prioridades. E os novos padrões sugeridos ainda ficam muito abaixo dos adotados em países como Canadá, Japão e Coreia do Sul. Até esfriam a casa, mas esquentam a cabeça.