junho 2016 | Amazonas, Belo Monte, catastrophe ambiental, Desmatamento, Direitos indígenas
Uma mova ameaça paira sobre o Rio Xingu.
E ainda mais assustadora: é o fantasma de Mariana chegando ao coração da Amazônia.
A canadense Belo Sun planeja extrair 150 toneladas de ouro da região.
A empresa vai usar cianeto para retirar o minério das rochas. É uma substância altamente tóxica.
Um dos engenheiros que elaboraram o relatório atestando que o projeto é seguro, também assinou o laudo que garantia a estabilidade da barragem de Fundão, em Mariana.
Samuel Loures foi indiciado por homicídio.
E a própria empresa admite num relatório que o risco de rompimento da barragem é alto.
A denúncia é do “Fantástico”.
Foto: Lilo Clareto/El País
Assista à reportagem: https://g1.globo.com/fantastico/videos/t/edicoes/v/mineradora-de-ouro-as-margens-do-rio-xingu-pode-causar-danos-ao-ambiente/5105311/
março 2017 | Alternativas Energéticas
O Rio Whanganui, o terceiro mais longo da Nova Zelândia, acaba de ser declarado uma pessoa jurídica. É a primeira vez no mundo que um rio se torna uma entidade legal. Na prática, significa que qualquer dano que lhe causem será julgado como um dano aos indígenas Whanganui, do povo Maori.
Agora, os interesses do rio poderão ser defendidos na Justiça por um advogado indígena e outro do governo.
“A nova legislação é um reconhecimento da conexão profundamente espiritual entre os Whanganui e seu rio ancestral”, disse o ministro da Justiça da Nova Zelândia, Chris Finlayson.
Imaginem uma decisão similar sobre, digamos, o Rio Xingu e os povos indígenas da região? Será que conseguiríamos parar os Belos Monstros brasileiros?
Via: G1 – O Portal de Notícias da Globo
Foto: Wikimedia
Saiba mais: https://g1.globo.com/natureza/noticia/nova-zelandia-concede-personalidade-juridica-a-rio-venerado-por-maoris.ghtml