Xingu no #DesafioDos10Anos

Xingu no #DesafioDos10Anos

Entramos no #DesafioDos10Anos! A imagem abaixo se refere à região da Volta Grande do Xingu, no Rio Xingu, no Pará, em 2007, antes de o rio ser desviado para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, e em 2017, depois do desvio. O Movimento É a Gota D’água já alertava para essa destruição desde 2011, questionando a construção deste monstrengo. Essa obra, que custou mais de R$ 30 bilhões, gerou impactos socioambientais na região, como a violação de direitos de indígenas e ribeirinhos e morte de milhões de peixes, comprometendo não só a renda como a própria alimentação da comunidade.

A destruição da floresta ali, inclusive em terras indígenas, também é uma triste realidade. Assim, Volta Grande continua sob ameaça e, no próximo desafio dos 10 anos, esta imagem poderá retratar algo muito pior. A mineradora canadense Belo Sun pretende instalar na região a maior mina de ouro do Brasil, destruindo ainda mais o meio ambiente e a vida dos moradores da região. Isso tudo a 13 km da barragem de Belo Monte. Vale lembrar ainda que o novo presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, tinha deixado o cargo no ano passado e se tornou conselheiro desta mesma mineradora responsável pela exploração na região.

 

Belo Monte: peixes somem do Xingu

Belo Monte: peixes somem do Xingu

Mais de 16 toneladas de peixes mortos foram encontrados no Rio Xingu logo após o enchimento do reservatório principal de Belo Monte. A pesca é a única fonte de renda de muitos ribeirinhos e indígenas da região.

As indagações do Movimento Gota D’Água são respondidas pelo filme “Belo Monte: Depois da inundação”.

Belo Monte: vidas sem rumo

Belo Monte: vidas sem rumo

O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Southgate, responde às indagações feitas em 2011 pelo Movimento Gota D’Água.

Naquele ano, o Gota D’Água já alertava que a usina de Belo Monte alagaria 640 km² de Floresta Amazônica. E, assim, tiraria de famílias de indígenas e pescadores seu modo de vida tradicional à beira do Rio Xingu.

Belo Monte custou caro e você pagou

Belo Monte custou caro e você pagou

O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Southgate, responde às indagações feitas em 2011 pelo Movimento Gota D’Água.

Quando a hidrelétrica ainda era só um projeto, um painel independente de cientistas criticou o estudo de impacto ambiental da hidrelétrica.

O grupo citava graves omissões de riscos sociais e ambientais. Enquanto isso, o Gota D’Água alertava que o preço final da obra poderia ultrapassar os R$ 30 bilhões.

Hoje, ribeirinhos, indígenas e pescadores se tornaram refugiados em seu próprio país e foram desprovidos de seu modo de vida à beira do Rio Xingu. E quem pagou do bolso pelo desastre fomos nós, os contribuintes.