O sol é o limite.

O sol é o limite.

A economia verde está ajudando o Marrocos a sair do vermelho. Graças ao investimento pesado em fontes renováveis, o país, que antes importava 94% de sua energia, e do, os planos para o futuro são ainda mais ambiciosos.
#AtitudePeloClima é encarar as mudanças climáticas como uma oportunidade de mudarmos para melhor.
Saiba mais:https://migre.me/s2ouK
https://migre.me/s2ozc
Foto: Graeme Robertson for The Guardian

Somos todos água

Somos todos água

O corpo humano é 75% água; ou seja, não só não podemos viver sem água, como é possível até dizer que, fisicamente, somos água. A Ciência nos fez saber desta conexão, mas esse conhecimento não tem nos impedido de secar lagos, de degradar rios e de poluir mares. Em 22 de março, comemora-se o Dia Mundial das Águas, e a Lei das Águas está completando 20 anos em 2017. De número 9.433/1997, ela instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Apesar disso, nossas águas continuam ao Deus dará. Então vamos aproveitar a ocasião para conversar sobre isso? Há uma lei que as rege, mas quem governa nossas águas?

Uma ideia que veio de longe, da Nova Zelândia: a Justiça local fez do Rio Whanganui pessoa jurídica. A partir de agora, mexeu com o Whanganui, mexeu com os Whanganui: qualquer dano causado ao terceiro maior rio do país será julgado como um dano aos indígenas do povo Maori que carregam seu nome. Enquanto nos acostumamos a conviver com rios mortos cortando as grandes cidades, os povos tradicionais lutam para mantê-los vivos. É um vínculo que está além do campo físico, também é cultural e imaterial.

Mas os Munduruku não protegem o Tapajós apenas por considerá-lo sagrado: a proximidade e o cotidiano não os deixam esquecer o quanto o rio é vital para sua sobrevivência. É dele que tiram o seu sustento diariamente, sem intermediários. O Brasil abriga a maior bacia hidrográfica e o maior aquífero do mundo. Que tal cuidarmos melhor desta dádiva?

Aquecimento global e a ameaça nuclear 

Aquecimento global e a ameaça nuclear 

Durante reunião anual de laureados do Nobel, quase 40 vencedores do mais prestigiado prêmio da ciência assinaram um documento alertando para o perigo que o aquecimento global representa para a vida na Terra:
“Há quase 60 anos, uma reunião semelhante lançou uma declaração sobre os perigos inerentes à então recém-desenvolvida tecnologia das armas nucleares. Até agora, temos evitado a guerra nuclear, embora a ameaça seja permanente. Acreditamos que nosso mundo hoje enfrenta outra ameaça de magnitude comparável”, diz a declaração, assinada por 36 dos 56 participantes do encontro.

Aquecimento global e populações mais pobres

O documento expõe ainda como as populações pobres do planeta são mais vulneráveis às mudanças climáticas. Além disso, o texto também pede medidas urgentes para diminuir a emissão de gases do efeito estufa. Cientistas do mundo inteiro já apontaram o caminho. E, para evitar mais essa destruição em massa, vamos precisar mais do que diplomacia internacional.

David Gross, Nobel de Física em 2004, um dos porta-vozes da declaração, relatou sua experiência em Ladakh, na Ásia. “São comunidades frágeis, muito dependentes dos rios que brotam das geleiras do Himalaia, e eles são os que sofrem em primeiro lugar.” O físico fez questão ainda de ressaltar que conflitos acabam surgindo por conta de eventos extremos e escassez de recursos. 

A declaração reafirma a importância das conclusões do IPCC, embora ainda aja incerteza entre alguns cientistas sobre as consequências das mudanças no clima. “Apesar de não ser perfeito, acreditamos que os esforços que levaram ao relatório representam a melhor fonte de informações sobre o estado atual do conhecimento sobre as mudanças climáticas”, diz a declaração. “Nós não falamos como especialistas na área, mas como um grupo diverso de cientistas que têm um profundo respeito e compreensão da integridade do processo científico.”

Por isso, nesse caso, a responsabilidade é de todos nós.

Leia o artigo completo do Observatório do Clima

SOS rios da Mata Atlântica

SOS rios da Mata Atlântica

Acredite, por baixo de toda essa imundície corre o Capibaribe. E ele não é exceção: segundo um levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica, 96% da água dos rios, córregos e lagos do bioma estão impróprias para o consumo.

A boa notícia é que no ano passado eram 97%! Nesse ritmo, em menos de cem anos recuperamos todos os mananciais da floresta que corta o Brasil do Sul ao Nordeste. Falando sério: em nome de que deixamos a situação chegar a esse ponto?

Foto: JC Imagem

Assista à reportagem do Bom Dia Brasil

Trilhões de motivos para ser sustentável

Trilhões de motivos para ser sustentável

Medidas sustentáveis podem render até US$ 2 trilhões anuais para a economia do planeta, segundo um novo relatório da ONU.

Mas para garantir essa bolada em verdinhas, é preciso reciclar e racionalizar o uso de recursos naturais e de energia.
Ou seja, cuidar melhor do meio ambiente é fundamental para que a fórmula dê certo. 

Caso contrário, o lucro vira um baita prejuízo: o uso anual de recursos per capita pode crescer 70% até 2050, e isso certamente vai agravar a escassez de água, a poluição, o desmatamento e a perda de biodiversidade.

Vamos com a primeira opção? Melhor para o clima e para a economia.

Via: Exame

Foto: Organic News Brasil

Saiba mais: https://exame.abril.com.br/economia/melhor-uso-de-recursos-naturais-renderia-us2-tri-para-economia/

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