Não ganha um doce quem acertar o que está fazendo os casos de diabetes aumentarem. Acertou que pensou na poluição do ar. Ela é corresponsável por 3,2 milhões de ocorrências da doença no mundo em 2016 – o que dá cerca de 14% do total.
O estudo foi publicado na revista de medicina The Lancet Planetary Health.
Segundo os autores, a poluição reduz a produção de insulina e provoca inflamações, impedindo que o organismo transforme a glicose do sangue em energia. Precisamos parar de fabricar doenças.
Onde nenhum homem jamais esteve. Outro dia, falamos aqui que foi encontrado lixo plástico a mais de 10 mil metros de profundidade, no Oceano Pacífico. Mas as micropartículas sintéticas estão chegando nas alturas também.
Um estudo da Universidade de Berna revelou que foram encontradas 53 toneladas de microplástico nas montanhas mais afastadas da Suíça. Como esse lixo chega a áreas protegidas, os pesquisadores acreditam que ele chegou lá pelo vento. Ou seja: pode ter plástico até no ar que a gente respira.
Segundo o “State of the Climate”, relatório anual sobre o clima, alguns recordes preocupantes foram quebrados no ano passado. Temperatura, nível dos oceanos e emissões de gases do efeito estufa atingiram as maiores marcas da história moderna. Também foi um ano de extremos: as temporadas de chuva e de seca foram as mais severas dos últimos anos. O documento de 300 páginas, divulgado no começo da semana, foi produzido por 450 cientistas. E o pior é que, ao que tudo indica, 2016, ano olímpico, promete quebrar novamente esses recordes. Via G1 Foto: LikeFotos Saiba mais: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/08/temperaturas-efeito-estufa-e-nivel-do-mar-atingiram-niveis-recordes-em-2015.html
Os peixes estão nadando na maionese. E a causa é a exploração de petróleo nos oceanos. Como a cirurgiã-patela Dory do desenho animado, espécies que vivem em corais estão perdendo o seu senso de orientação. Segundo um estudo da revista Nature Ecology & Evolution, basta uma uma pequena concentração de derivados de hidrocarbonetos – tipo um par de gotas numa piscina – para afetar o sistema nervoso dos bichinhos.
Por que eu estava falando disso mesmo? Ah, sim, porque ou a gente toma uma providência ou o mar não estará para peixe, literalmente.
O mais ilustre habitante da Baía de Guanabara está entre os animais mais contaminados do mundo, segundo estudos da UERJ.. E não é só isso: pode estar em vias de extinção. Dos 800 botos que habitavam a baía nos anos 1970, restam apenas 36. Símbolo da cidade do Rio de Janeiro, o cetáceo é mais uma vítima de nosso descaso com a natureza. A despoluição da Baía de Guanabara talvez fosse o mais importante legado da Olimpíada. Mais uma oportunidade perdida. Via EBC na Rede Foto: Custódio Coimbra/Agência O Globo Saiba mais: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-08/botos-da-baia-de-guanabara-estao-entre-os-animais-mais-contaminado-do-mundo