Um argumento sustentado durante 15 anos por céticos das mudanças climáticas, segundo o qual o aquecimento global desacelerou entre 1998 e 2012, não passou de ilusão.
Pesquisadores de universidades dos EUA e do Reino Unido confirmaram conclusões da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) que mostram que a superfície dos mares esquentou a uma taxa de 0,12º C por década entre 1998 e 2012.
Melhor que se prender à negação seria ajudar. Há muito trabalho a ser feito para mitigar os impactos das mudanças climáticas!
A conta foi feita por quem entende do riscado: segundo a Comissão Global sobre Economia e Clima, que reúne ex-chefes de Governo, empresários e economistas, uma ação mais efetiva contra as mudanças climáticas renderiam um bom dinheiro.
Seriam nada menos do que US$ 26 trilhões adicionais à economia mundial até 2030. E, segundo o relatório anual do grupo, essa é uma estimativa conservadora. Traduzindo do economês: além de estarmos destruindo o planeta, ainda estamos perdendo uma nota preta.
O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Sothgate, resgata o histórico de desrespeitos aos direitos humanos e ao meio ambiente, e a rede de corrupção em torno da construção da usina, no Rio Xingu.
O documentário será lançado na segunda-feira, 5/12, às 19h, no Centro Universitário IESB, em Brasília – no Auditório Benedito Coutinho, SGAN, Quadra 609 – Módulo D, L2 Norte.