fevereiro 2017 | Belo Monte, Direitos indígenas
“O belo monstro rouba as terras dos seus filhos/Devora as matas e seca os rios”. O samba-enredo da escola carioca Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval deste ano se presta a trilha sonora de filme-catástrofe. Filme, não. Série. Porque a segunda parte pode estrear a qualquer momento. O belo monstro a que a letra se refere é a hidrelétrica de Belo Monte. Mas outro monstrengo feioso, que só traz beleza em seu nome, ameaça o Rio Xingu: Belo Sun, empresa canadense de mineração que pretende extrair 108 toneladas de ouro da região da Volta Grande em 17 anos. E “Belo monstro II” pode se revelar no final uma refilmagem de outra monstruosidade: a tragédia de Mariana.
No início deste mês, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará autorizou a instalação do empreendimento. A Funai anunciou que recorreria da decisão e o Conselho Nacional de Direitos Humanos pediu a suspensão do projeto. Mas essas iniciativas certamente não irão fazer frente à sua voracidade.
Se quisermos impedir mais uma tragédia anunciada, precisamos estar juntos e nos armar – e informação é uma das melhores armas contra monstros como Belo Monte, Mariana e Belo Sun.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), elaborou uma lista com 12 motivos pelos quais Belo Sun não deve nunca sair do papel. Leia aqui: https://www.brasildefato.com.br/2017/02/09/12-motivos-para-barrar-a-instalacao-de-belo-sun-no-rio-xingu/
fevereiro 2017 | Belo Monte, Direitos indígenas
Não adiantaram o parecer técnico de reprovação da Funai ou as ações do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública do Pará. O governo do Estado liberou ontem a licença de instalação do projeto de mineração de ouro da Belo Sun na Volta Grande do Xingu, o novo monstro que será construído próximo à barragem de Belo Monte.
É perigo demais para tamanha vista grossa sobre o impacto do empreendimento para indígenas, garimpeiros e famílias agroextrativistas da região.
E a história de Belo Monte não é nada digna de uma continuação.
Via: Estadão
Foto: Lalo de Almeida / Folha
Saiba mais: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,governo-do-para-ignora-funai-e-libera-mina-de-ouro-ao-lado-de-belo-monte,70001651266
janeiro 2017 | Belo Monte
Pode sair nos próximos dias a autorização do governo do Pará para o início da operação de um projeto bilionário de mineração de ouro na Volta Grande do Xingu, às bordas de Belo Monte. O monstro é canadense e atende pelo nome de Belo Sun.
A administração paraense atropela um parecer da Funai, que, por conta de falhas nos estudos de impacto aos povos indígenas da região, não aprovou o licenciamento da mineração.
Será que o governo do Pará vai trocar os direitos originários dos povos indígenas pela arrecadação milionária?
Via: Estadão
Foto: José Cruz / Agência Brasil
Saiba mais: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,polemica-envolve-exploracao-de-ouro-nas-margens-da-usina-de-belo-monte,70001641807
janeiro 2017 | Amazonas, Área de preservação ambiental, Belo Monte, Desmatamento, Direitos indígenas, Mudanças Climáticas
A Imperatriz Leopoldinense vai levar para a Avenida o enredo “Xingu – O Clamor Que Vem da Floresta”, que fala das ameaças aos povos indígenas brasileiros, como a destruição florestal e disputas por terras.
O samba virou alvo de uma reação articulada do agronegócio. Os ruralistas estão divulgando notas de repúdio à escola e ao seu desfile.
O carnavalesco Cahê Rodrigues explica: “Não é uma história inventada, é real”. E o enredo só quer despertar o respeito à sabedoria dos povos tradicionais.
Se é assim, por que querem atravessar o samba?
Via: O Globo
Foto: Divulgação
Saiba mais: https://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/o-imperio-contra-ataca-imperatriz-leopoldinense-e-o-agronegocio.html
dezembro 2016 | Belo Monte, Desmatamento, Direitos indígenas
O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Sothgate, resgata o histórico de desrespeitos aos direitos humanos e ao meio ambiente, e a rede de corrupção em torno da construção da usina, no Rio Xingu.
O documentário será lançado na segunda-feira, 5/12, às 19h, no Centro Universitário IESB, em Brasília – no Auditório Benedito Coutinho, SGAN, Quadra 609 – Módulo D, L2 Norte.
Saiba mais sobre “Belo Monte: Depois da Inundação”: https://www.belomonteaftertheflood.com