2 \02\America/Sao_Paulo dezembro \02\America/Sao_Paulo 2016 | Belo Monte
O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Southgate, responde às indagações feitas em 2011 pelo Movimento Gota D’Água.
Naquele ano, o Gota D’Água já alertava que a usina de Belo Monte alagaria 640 km² de Floresta Amazônica. E, assim, tiraria de famílias de indígenas e pescadores seu modo de vida tradicional à beira do Rio Xingu.
2 \02\America/Sao_Paulo dezembro \02\America/Sao_Paulo 2016 | Belo Monte
O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Southgate, responde às indagações feitas em 2011 pelo Movimento Gota D’Água.
Quando a hidrelétrica ainda era só um projeto, um painel independente de cientistas criticou o estudo de impacto ambiental da hidrelétrica.
O grupo citava graves omissões de riscos sociais e ambientais. Enquanto isso, o Gota D’Água alertava que o preço final da obra poderia ultrapassar os R$ 30 bilhões.
Hoje, ribeirinhos, indígenas e pescadores se tornaram refugiados em seu próprio país e foram desprovidos de seu modo de vida à beira do Rio Xingu. E quem pagou do bolso pelo desastre fomos nós, os contribuintes.
2 \02\America/Sao_Paulo dezembro \02\America/Sao_Paulo 2016 | Belo Monte
O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Southgate, responde às indagações feitas em 2011 pelo Movimento Gota D’Água.
Em 2011, o Gota D’Água já alertava que a usina de Belo Monte custaria R$ 30 bilhões. E mais: que 80% deste valor seria pago com o dinheiro do contribuinte. E que parte desses dinheiro seria desviado pela corrupção. Para construir a usina, o governo atropelou direitos e o ambiente.
Água parada não move moinhos e pode causar tragédias. A pauta do 14 de março, Dia de Luta Internacional Contra Barragens, é a defesa dos rios e dos direitos das comunidades atingidas por barragens, e a construção de um modelo econômico e energético limpo, sustentável e popular. Mas todo dia é dia para defendermos estas causas, pois tragédias como a de Mariana não podem ser esquecidas e muita água ainda vai rolar debaixo do Xingu por causa da construção de Belo Monte.
Tem que correr! Primeiro, porque rios como o Xingu e o Tapajós precisam fluir livres para carregar seus jorros de biodiversidade. Segundo, pela urgência de criar ações que respondam à altura aos impactos de grandes barragens sobre as águas do Brasil e do mundo. O Rio Doce foi aniquilado pela Samarco e ninguém ainda foi devidamente punido.
Afinal, água é vida. Vida #TemQueCorrer solta.
Aproveite para assistir ao documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, com direção do canadense Todd Southgate e narração de Marcos Palmeira, que já está disponível para streaming e download gratuitos: https://vimeo.com/181830626
16 \16\America/Sao_Paulo setembro \16\America/Sao_Paulo 2015 | Povos Tradicionais
Em 15 de novembro de 2011, foi lançado um vídeo manifesto, É a Gota D’Água, questionando a maior e mais polêmica obra do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) do governo brasileiro: a Hidrelétrica de Belo Monte no Pará, que custou mais de R$ 30 bilhões e tem sua eficiência questionada por especialistas.
O Xingu é um rio de grandes variações e durante oito meses por ano praticamente seca. O rio também guarda a maior sociobiodiversidade da Amazônia. Em uma semana, a campanha reuniu um milhão de assinaturas e entrou para história da Internet.