Suíços em Davos querem proteção de terras indígenas

Suíços em Davos querem proteção de terras indígenas

Não existe futuro saudável para ninguém se não cuidarmos da Amazônia. Aproveitando a visita do presidente Jair Bolsonaro ao país para participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, os suíços resolveram pedir que ele respeite as florestas e aqueles que cuidam delas. É que uma das primeiras ações de Bolsonaro como presidente foi parar todas as novas demarcações de terras indígenas.

O término deste processo estimula os grileiros, madeireiros e garimpeiros, sempre de olho nas terras protegidas pelos índios, a invadi-las.
Assine a petição e apoie o pedido do presidente suíço Ueli Maurer pela proteção da Amazônia e dos povos indígenas do Brasil.

Foto: Dominik Schraudolf

Indígenas lutam na Justiça pela Funai

Indígenas lutam na Justiça pela Funai

Nós temos uma Constituição e, diferentemente de muita gente por aí, os povos indígenas sabem usá-la. Eles estão procurando a Justiça para tentar reverter a Medida Provisória 870/2019, assinada pelo presidente em 1º de janeiro. A MP tira da Funai a atribuição de demarcar suas terras e a transfere para o Ministério da Agricultura.

Na última quinta-feira, foi a vez dos Guarani da Terra Indígena Morro dos Cavalos entrarem com uma ação contra a medida no Ministério Público Federal em Santa Catarina. São mais de 518 anos de experiência. A gente devia se espelhar neles.

Via Ministério Público Federal – MPF

Foto: Carl de Souza/AFP

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Cerco aos Guajajara

Cerco aos Guajajara

Madeireiros ameaçam os Guajajara em seu território. Hoje, mais de 27 mil indígenas da etnia vivem no Maranhão. Sonia Bone, coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). 

Imagens: Greenpeace Brasil e Uma Gota no Oceano
Edição: Uma Gota no Oceano

A bicharada invade o Rio

A bicharada invade o Rio

A bicharada está invadindo o Rio de Janeiro. Ou seria o contrário? Outro dia, uma arara-vermelha, ave raramente vista em nossas florestas, foi vista sobrevoando a Avenida Rio Branco, no centro da cidade. Já teve até bicho-preguiça badalando pelo Leblon. Mas a verdade é que nós estamos invadindo a praia deles.

O Rio é uma cidade cercada de morros e florestas, habitat de uma rica fauna. Só que o cinza-concreto está invadindo cara vez mais o verde-árvore. E, desta forma, esta convivência tem se tornado cada vez mais frequente. Segundo bombeiros, 17 mil animais foram capturados no ano passado. O macaquinho da foto logo estará em liberdade, procurando por seu galho. Quando acharemos o nosso?

Via O Globo

Foto: Brenno Carvalho

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Xingu no #DesafioDos10Anos

Xingu no #DesafioDos10Anos

Entramos no #DesafioDos10Anos! A imagem abaixo se refere à região da Volta Grande do Xingu, no Rio Xingu, no Pará, em 2007, antes de o rio ser desviado para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, e em 2017, depois do desvio. O Movimento É a Gota D’água já alertava para essa destruição desde 2011, questionando a construção deste monstrengo. Essa obra, que custou mais de R$ 30 bilhões, gerou impactos socioambientais na região, como a violação de direitos de indígenas e ribeirinhos e morte de milhões de peixes, comprometendo não só a renda como a própria alimentação da comunidade.

A destruição da floresta ali, inclusive em terras indígenas, também é uma triste realidade. Assim, Volta Grande continua sob ameaça e, no próximo desafio dos 10 anos, esta imagem poderá retratar algo muito pior. A mineradora canadense Belo Sun pretende instalar na região a maior mina de ouro do Brasil, destruindo ainda mais o meio ambiente e a vida dos moradores da região. Isso tudo a 13 km da barragem de Belo Monte. Vale lembrar ainda que o novo presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, tinha deixado o cargo no ano passado e se tornou conselheiro desta mesma mineradora responsável pela exploração na região.

 

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