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Ciclovia de verdade

Ciclovia de verdade

Não basta pintar um pedaço da rua para se fazer uma ciclovia.
Os ciclistas de Berlim vão ganhar uma rua exclusiva, como manda o figurino.
Serão nove quilômetros cobertos, construídos debaixo de um viaduto.
Vai ter horta urbana e pontos de parada com cafés, assistência técnica e aluguel de bicicletas.
E a luz que vai iluminar o caminho será gerada pelos próprios ciclistas, a partir do atrito dos pneus com o calçamento.
Veja no vídeo que beleza vai ficar.
Dá vontade de ir pedalando até a Alemanha só para dar uma voltinha.
Via CicloVivo
Saiba mais: https://ciclovivo.com.br/noticia/berlim-tera-ciclovia-coberta-de-hortas-e-que-gera-energia-2/

Biodiversidade sem fim?

Biodiversidade sem fim?

É verde que não acaba mais. A capacidade de a Amazônia nos surpreender é inesgotável: a cada dia nos apresenta um novo tom da cor. É uma biodiversidade sem fim. Pesquisadores do Centro Naturalis de Biodiversidade, na Holanda, identificaram 11.676 diferentes árvores na região. O número estimado de espécies amazônicas é de 16 mil; ou seja, ainda faltam quatro mil a serem descobertas. E estamos falando apenas de árvores: quando se tratam de vegetais menos, digamos, majestosos, o número de espécies não-catalogadas é ainda maior. Só na Serra do Carajás, no sudeste do Pará, foram descritos 600 tipos pouco conhecidos de samambaias, musgos e flores. A Floresta Nacional de Carajás tem 400 mil hectares; a Amazônia, 550 milhões.

A pesquisa, uma parceria do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Instituto Tecnológico Vale que envolveu 74 botânicos de 22 instituições brasileiras e do exterior, será publicado em três volumes da “Rodriguésia”, revista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. “O bioma da floresta amazônica é o mais desconhecido do país. São 11 mil espécies descritas. A Mata Atlântica, uma tripa na parte leste do país, tem 15 mil espécies conhecidas”, diz a botânica Ana Maria Giuliette, uma das coordenadoras do projeto. Entre as espécies estudadas está a flor de Carajás, que corre risco de extinção. Como proteger este tesouro?

Quem dá a resposta é nada menos do que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Segundo um estudo da instituição, publicado este mês na “Proceedings of the National Academy of Sciences” (a conceituada revista oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos), o desmatamento foi reduzido em 75% em regiões que passaram a ser oficialmente controladas por índios na Amazônia peruana. O BID usou dados fornecidos pelo Governo do Peru. Hoje, vivem no país cerca de 330 mil indígenas, que controlam cerca de 10 milhões de hectares de florestas no país. Projetos de monitoramento e preservação florestal costumam custar caro. Além de ser mais eficaz, deixar essas tarefas nas mãos de seus guardiões naturais é uma solução mais barata. Então, junte-se a nós nesse grito: demarcação, já!

Saiba mais sobre o estudo do BID: https://portalamazonia.com/noticias/como-a-concessao-de-terras-indigenas-tem-ajudado-na-manutencao-das-florestas

Uma bagagem inconveniente…

Uma bagagem inconveniente…

O Brasil chega na Conferência Internacional do Clima levando na mala o peso do maior desastre ambiental da sua história e o aumento de 16% no desmatamento da Amazônia.
E olha que o foco da estratégia brasileira para a redução na emissão de gases do efeito estufa é, justamente o combate ao desmatamento.
Somos os donos da maior biodiversidade do mundo, peça chave na discussão de mudanças climáticas, e temos que ter a consciência do compromisso e das oportunidades que isto representa.
‪#‎AtitudePeloClima‬ é cobrar mais ações e menos emissões.
https://www.atitudepeloclima.org
Foto: Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Saiba mais: https://migre.me/sgf3M

Belo Monte gera doenças

Belo Monte gera doenças

Segundo Bel, uma agente de saúde indígena da tribo Juruna, na região da Volta Grande do Xingu (PA), desde que começou a ser instalada a hidrelétrica de Belo Monte, aumentaram os casos de hipertensão, diabetes e cálculos renais, e já surgiu um caso de obesidade em sua aldeia.

“Eu fui criada pelo meu pai comendo peixe com farinha. E estava criando meus filhos assim. A gente não precisava de muito dinheiro. Agora, que não tem mais peixe, a gente precisa de dinheiro. E as crianças estão comendo carne de boi e frango que a gente compra na cidade, enlatados, salsichinhas e miojo, que é o que mais tem por aqui. E estão adoecendo. O pacu, principal peixe da alimentação tradicional dos Juruna, quase sumiu. E aqueles exemplares que são pescados estão muito magros. O peixe mais presente na aldeia, neste momento, é sardinha em lata”, disse ela, em depoimento à jornalista Eliane Brum.

Os Juruna não têm mais rio, não têm floresta, não têm peixe e há grandes chances de não terem futuro.

Via: El País Brasil

Foto: Lilo Clareto

Saiba mais: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/03/opinion/1491235482_452762.html

Veja nossos vídeos sobre Belo Monte

O Paracatu está sumindo

O Paracatu está sumindo

Acreditem: este é o leito do Rio Paracatu, em Minas Gerais. Em alguns trechos, é preciso deixar o barco de lado e seguir a pé. Ele está sumindo não só por causa da seca que castiga sem dó a região, como também pela captação clandestina de água, para irrigação de lavouras, e o desmatamento de suas margens. Mais de três milhões de pessoas dependem diretamente dele.

O Paracatu é o maior afluente do São Francisco, fornecedor de 26% de sua água. Ele é vital para a recuperação do Velho Chico. É preciso fazê-lo correr.

Saiba mais e assista à reportagem do Globo Rural.

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