2 \02\America/Sao_Paulo fevereiro \02\America/Sao_Paulo 2017 | Mudanças Climáticas
O presidente norte-americano Donald Trump continua passando como um rolo-compressor por cima do bom senso. A novidade agora é a sua disposição de extinguir a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, a mais combatente trincheira do país envolvida na luta contra as mudanças climáticas.
A ideia, que partiu de seus aliados, é fechá-la até o fim do ano que vem. Curiosamente, a agência foi criada por outro presidente republicano de triste lembrança, Richard Nixon, em 1970.
Já não se fazem nem mais conservadores como antigamente.
23 \23\America/Sao_Paulo janeiro \23\America/Sao_Paulo 2017 | Mudanças Climáticas
Poucas horas depois da posse de Donald Trump como presidente dos EUA, todas as referências às mudanças climáticas foram retiradas do site da Casa Branca.
Agora, o portal informa que o governo se compromete a eliminar políticas “desnecessárias, como o Plano de Ação Climática”.
É uma primeira e preocupante resposta às dúvidas sobre a postura de Trump diante de esforços globais para cortar emissões de carbono. Será que as próximas serão diferentes?
Presidente dos Estados Unidos até o próximo dia 20, Barack Obama acaba de escrever um artigo em defesa ao momento “irreversível” da energia limpa.
Desde a vitória de Donald Trump nas eleições americanas, ninguém ousa prever se o magnata vai mesmo cumprir as promessas nada amigáveis ao clima que fez durante sua campanha.
Como a causa ambiental não convence o próximo chefe da Casa Branca, Obama colocou no papel as vantagens econômicas da energia limpa. Vamos torcer para a letra fria dos números surtir efeito.
Mais de 2.300 cientistas americanos assinaram uma carta aberta ao próximo presidente dos EUA, Donald Trump. Em tom de urgência, eles pedem a adesão do empresário a “altos padrões de integridade e independência científica” para responder a ameaças ao ambiente e de saúde pública.
O presidente eleito já questionou que a atividade humana possa causar as mudanças climáticas e cogitou deixar o Acordo de Paris.
Diante do quadro de desconfiança, o grupo de cientistas achou por bem endereçar um “deixe a ciência conosco” ao futuro presidente.