6 \06\America/Sao_Paulo novembro \06\America/Sao_Paulo 2015 | Uncategorized
“Onde tem floresta tem chuva e não o contrário, onde tem chuva tem floresta”, diz Antonio Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Há 25 anos que os cientistas vêm alertando que o desmatamento iria reduzir a produção de chuvas, aumentar a duração da estação de secas
O prédio de madeira mais alto da Holanda, conhecido como Patch22, foi eleito o melhor edifício de 2016 pelo World Architecture News. E ele é pau pra toda obra.
Sustentabilidade é uma das bases do projeto, que possui sistema de captação de água da chuva e placas fotovoltaicas.
O outro ponto forte do Patch22 é a flexibilidade, já que seu desenho permite uso tanto residencial, quanto comercial.
Será que ainda é possível pensar a arquitetura urbana sem falar de sustentabilidade? Nossa resposta: não!
A França acaba de inaugurar a primeira estrada solar do mundo. Pavimentado com painéis solares, o trecho de um quilômetro de rodovia em Tourouvre fornecerá energia para a iluminação pública da pequena cidade de 5 mil habitantes na região da Normandia.
Mas ambientalistas criticam o alto custo da inovação, cujo preço por quilowatt chega a 17 euros, enquanto placas fotovoltaicas em telhados caseiros exigem apenas 1,3 euro por quilowatt.
Entre críticas e elogios, o importante é avançarmos cada vez mais na tecnologia das fontes renováveis.
Ta’u, a maior ilha do arquipélago da Samoa Americana, agora é 100% autossustentável. Toda a sua eletricidade vem de 5.328 painéis solares recém-instalados. Energia limpa, renovável e barata.
Até dia desses, a ilha era abastecida uma dispendiosa usina movida a diesel. Ela consumia meio milhão de litros do combustível por ano. E o diesel vinha de longe, já que a Samoa Americana fica a 7 mil quilômetros dos Estados Unidos.
Em Foz do Iguaçu (PR), a estudante Kelly Borne, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), criou um biodigestor para um condomínio de 720 moradores. Compostagem de matéria orgânica e produção de biogás para todos.
O biogás produzido nesse sistema é usado pelos residentes como gás de cozinha e para calefação.
Segundo as pesquisas de Kelly, ele chega a fornecer até 15,3 m³ de gás por dia ao condomínio. A economia anual na conta de energia pode alcançar até R$ 10,8 mil.
Melhor ainda será quando essa ação deixar a escala local e se tornar política pública.