25 \25\America/Sao_Paulo outubro \25\America/Sao_Paulo 2017 | Direitos indígenas
É uma luta de Davi contra Golias, mas os bravos Xikrin estão derrotando a gigante Vale. E no campo do adversário: a lei do homem branco. O povo indígena que vive no sudeste do Pará está processando a mineradora por contaminar com metais pesados o Rio Cateté. Só nas instâncias superiores, em Brasília, a Vale já foi derrotada quatro vezes pelos Xikrin. Os juízes também derrubaram um recurso do governo do Pará em favor da mineradora.
As terras dos Xikrin são cercadas de minas. Os povos indígenas estão do lado mais fraco da corda, mas nem por isso deixam de ir à luta. Há 517 anos eles não se entregam. São um exemplo de resistência. Lute como um índio!
15 \15\America/Sao_Paulo outubro \15\America/Sao_Paulo 2017 | Amazônia, Desmatamento
Faz-se qualquer negócio na Amazônia. A Universidade Federal do Amapá e pelo ICMBio publicaram um estudo inédito sobre atividades ilegais na região. De 2010 a 2015 foram registradas 4.243 ocorrências, em 118 Unidades de Conservação. O desmatamento ilegal ainda é o crime mais frequente: 47,4% casos, seguido pela pesca, caça e mineração. Estamos vendendo barato o nosso maior patrimônio.
Também ontem, enquanto relator recomendava a rejeição da denúncia contra Temer na Câmara, o presidente ouvia mais pedidos de ruralistas. A máquina de devastação movida a PLs não para.
29 \29\America/Sao_Paulo março \29\America/Sao_Paulo 2018 | Catástrofe ambiental
Destruição em massa: atividades humanas já danificaram 75% da superfície terrestre, segundo o relatório da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES). Até 2050, este índice deve chegar a 90%. A Terra se esfacela.
Apenas algumas regiões nos polos, desertos e as partes mais inacessíveis das florestas tropicais ainda permanecem intactas. A expansão da agropecuária é apontada no estudo como uma das principais causas do problema – que tende a se agravar com a demanda crescente por comida e biocombustíveis. Vamos moderar o apetite enquanto ainda temos um planeta para viver?
Uma decisão histórica do Congresso de El Salvador proibiu a mineração de ouro e de qualquer outro metal no país.
A medida chega em um contexto de extrema degradação das águas salvadorenhas. Estima-se que 90% das bacias hidrográficas de lá estejam contaminadas com substâncias tóxicas e metais pesados.
Essa causa já era encampada há uma década por organizações ambientalistas. Nas últimas semanas, atos populares brandiam slogans como “Não à mineração, sim à vida” e “Água, e não ouro”.
Por aqui, as palavras de ordem são “Belo Sun, não!” e “Mariana Nunca Mais”. Será que ressoarão junto ao nosso Congresso como no de El Salvador?