Presidente dos Estados Unidos até o próximo dia 20, Barack Obama acaba de escrever um artigo em defesa ao momento “irreversível” da energia limpa.
Desde a vitória de Donald Trump nas eleições americanas, ninguém ousa prever se o magnata vai mesmo cumprir as promessas nada amigáveis ao clima que fez durante sua campanha.
Como a causa ambiental não convence o próximo chefe da Casa Branca, Obama colocou no papel as vantagens econômicas da energia limpa. Vamos torcer para a letra fria dos números surtir efeito.
Um iceberg gigantesco pode se desprender a qualquer momento da Antártida e ficar à deriva. Uma rachadura imensa na plataforma de gelo Larsen C se alastrou tanto que o bloco de 5.000 km² está preso por apenas 20 km de gelo.
Uma eventual ruptura não aumentaria o nível dos mares, pois o bloco está sobre o oceano. Mas deixaria a plataforma Larsen C extremamente vulnerável.
É mais um perigo iminente que precisa ser encarado como um chamado para a ação.
Um argumento sustentado durante 15 anos por céticos das mudanças climáticas, segundo o qual o aquecimento global desacelerou entre 1998 e 2012, não passou de ilusão.
Pesquisadores de universidades dos EUA e do Reino Unido confirmaram conclusões da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) que mostram que a superfície dos mares esquentou a uma taxa de 0,12º C por década entre 1998 e 2012.
Melhor que se prender à negação seria ajudar. Há muito trabalho a ser feito para mitigar os impactos das mudanças climáticas!
A China vai investir US$ 174 bilhões em energia limpa até 2020. O país, o segundo maior poluidor do mundo, decidiu apostar num futuro mais verde.
Os chineses perceberam que botar dinheiro em iniciativas sustentáveis é um excelente negócio: a energia eólica vai gerar ao país eletricidade e cerca de 300 mil empregos diretos e indiretos.
Que o presidente eleito dos Estados Unidos (o maior poluidor) Donald Trump também abra o olho.
O planeta já perdeu mais do que uma Índia em gelo polar este ano. Enquanto o sétimo maior país do mundo tem 3,29 milhões de quilômetros quadrados, o degelo equivale a 3,84 milhões de quilômetros quadrados.
E o derretimento atinge os dois polos. Tudo indica que 2016 será o ano mais quente da história.
O degelo na Antártida é mais perigoso para a Terra, pois está diretamente ligado à subida do nível do mar.