Aumento de emissões de gases do efeito estufa preocupa

Aumento de emissões de gases do efeito estufa preocupa

As emissões de gases do efeito estufa bateram o recorde mundial no ano passado, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), mas diminuíram no Brasil. Nem por isso o país está de parabéns. De acordo com os dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), a redução foi de 2,3% em 2017 e está diretamente ligada à diminuição de 12% no desmatamento da Amazônia.

O problema é que o Brasil vem há anos se mantendo numa média alta, com pequenas oscilações. E o maior emissor continua sendo a agropecuária, também a maior causa do desmatamento. É preciso investir em modelos de produção de alimentos mais eficientes. Os cientistas da OMM alertam que é urgente reduzir emissões antes que as mudanças climáticas tragam consequências irreversíveis.

Via Observatório do Clima e UOL

Foto: Shutterstock

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Mudanças de rumo no clima

Mudanças de rumo no clima

O Brasil se juntou no ano passado a um importante esforço planetário pelo clima ao ratificar o Acordo de Paris. Mas as palavras do documento assinado por Michel Temer parecem ter voado ao sabor do vento. Desde então, seu governo retirou recursos do Ibama, cortou pela metade a Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará, e planeja uma redução similar em Unidades de Conservação no Amazonas. Mudanças de rumo que no futuro irão se refletir no clima.

O pior, no entanto, ficou mesmo com a questão indígena.

A lista de ações temerárias vai da tentativa do ex-ministro da Justiça e hoje ministro no STF, Alexandre de Moares, de mudar o rito de demarcações à nomeação do ruralista Osmar Serraglio como seu sucessor no Executivo.

Em carta publicada hoje, Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, na Folha de S.Paulo, Carlos Rittl, do Observatório do Clima, explica ao presidente que o Brasil precisa inverter os atuais rumos de sua agenda ambiental.

Vamos torcer para que a missiva permaneça sob sua atenção e não seja mais uma a criar asas e voar para longe das decisões de Brasília.

Foto: Fato Curioso

Leia a carta: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2017/03/1866927-presidente-precisamos-falar-sobre-clima.shtml

Danos abissais

Danos abissais

Os danos que temos causado aos oceanos não são somente os visíveis, a sujeira que boia à superfície: o fundo do mar também não está para peixe. Um estudo da Universidade de Aberdeen, na Escócia, revelou que a sujeira que produzimos chegou às regiões mais remotas do planeta. Foram detectados altos níveis de poluição nas fossas de Kermadec e das Marianas, no Oceano Pacífico, a 10 mil metros de profundidade. A contaminação por poluentes orgânicos persistentes (POPs) foi identificada em crustáceos recolhidos naquelas zonas abissais. E essa não é a única notícia preocupante que nos chega dos sete mares.

A vida marinha está com falta de ar: segundo cientistas alemães, a quantidade de oxigênio dissolvido nos oceanos caiu 2% nas últimas cinco décadas. O número pode não parecer grandes coisas, mas mesmo pequenas variações são capazes de provocar estragos permanentes em ecossistemas de equilíbrio frágil, como o mar – podem até causar a extinção de espécies. Os pesquisadores do Helmholtz Centre atribuem ao aquecimento global 15% dessa perda. Funciona assim: a temperatura do oceano sobe e o gás escapa com mais facilidade, como numa garrafa de refrigerante quente.

A outra ameaça submarina repousa adormecida no Pacífico. E ela é bem grande. Pesquisadores da Universidade Queen Mary, na Inglaterra, descobriram um bolsão de metano que vai da costa da América Central ao Havaí. O gás é 25 vezes mais devastador para o clima do que o CO2. Por enquanto, é inofensiva, jaz entre 300 e 500 metros de profundidade; mas convém não cutucá-la com vara curta. Grandes agitações no oceano liberariam o gás para a atmosfera. A dragagem, a pesca de arrasto e a instalação de plataformas de petróleo podem despertá-la. Ou seja, como nos casos anteriores cabe a nós, juntos, evitar danos mais profundos.

Dia Mundial da Alimentação: comida também impacta no clima

Dia Mundial da Alimentação: comida também impacta no clima

Nem todo mundo pode estar ligado, mas hoje é o Dia Mundial da Alimentação. Até aí, tudo bem. O problema é que a imensa maioria das pessoas não está ligada nos impactos da produção de alimento no meio ambiente e no clima do planeta. Imensa mesmo: 91%.

Os dados são de uma pesquisa da WWF, feita com 11 mil pessoas de dez países, entre eles o Brasil. O setor é o maior consumidor de recursos naturais e também o maior emissor de gás de efeito estufa. As mudanças climáticas vão causar mudanças profundas no nosso cardápio. É melhor começar a se informar.

Via Agência Brasil

Foto: Depositphotos

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O sertão vai virar solar

O sertão vai virar solar

O Piauí vai abrigar a maior usina solar da América Latina. Quando concluída, a usina de Nova Olinda vai operar com 292 MW em capacidade e atender o consumo anual de 300.000 residências. O sertão vai virar solar.

Por trás das obras está a italiana Enel, que já tem um empreendimento do tipo em Pernambuco.

Se o governo não tivesse cancelado um leilão de energia eólica e solar no fim do ano passado, estas notícias seriam ainda mais frequentes.

Via: CicloVivo

Foto: Ambiente Energia

Saiba mais: https://ciclovivo.com.br/noticia/piaui-tera-maior-usina-de-energia-solar-da-america-latina/

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