Mais de 2.300 cientistas americanos assinaram uma carta aberta ao próximo presidente dos EUA, Donald Trump. Em tom de urgência, eles pedem a adesão do empresário a “altos padrões de integridade e independência científica” para responder a ameaças ao ambiente e de saúde pública.
O presidente eleito já questionou que a atividade humana possa causar as mudanças climáticas e cogitou deixar o Acordo de Paris.
Diante do quadro de desconfiança, o grupo de cientistas achou por bem endereçar um “deixe a ciência conosco” ao futuro presidente.
Uma comissão especial da Câmara dos Deputados pode dar aval hoje ao Projeto de Lei (PL) 1.013/11, que autoriza a fabricação e a comercialização de veículos leves (como carros de passeio) movidos a óleo diesel.
O relator do parecer favorável ao projeto, que será submetido a voto, é o deputado Evandro Roman (PSD-PR).
Em junho, formalizamos nossa posição contrária a esse retrocesso ao assinarmos um manifesto do Observatório do Clima.
Agora, faz-se necessário reiterar: incentivar o óleo diesel, um combustível fóssil amplamente poluente, é ir na contramão do Acordo de Paris. Não é isso que queremos para o nosso país e para o planeta!
O aquecimento da Terra chegou, nos primeiros nove meses de 2016, a cerca de 1,2º C acima da média pré-industrial.
A notícia foi dada hoje pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) na Conferencia Mundial do Clima da ONU (COP22), em Marrakesh.
Tudo se encaminha para que o atual seja confirmado como o ano mais quente desde o início dos registros.
Nesta semana decisiva da COP22, vamos ver o que proporão líderes mundiais diante da proximidade do limite de 1,5º C de aquecimento global defendido pelo Acordo de Paris.
O presidente Michel Temer informou ontem que vai vetar o artigo 20 da Medida Provisória 735. Se fosse aprovado, esse artigo daria cerca de R$ 5 bilhões em incentivos a termelétricas a carvão.
O ministro Sarney Filho, do Meio Ambiente, não queria viajar à 22ª Conferência do Clima da ONU (COP22), em Marrakesh, sem o veto. Recebeu do presidente uma carta assumindo esse compromisso.
A decisão de Temer vem na sequência de nossa pressão com a petição Carvão Não, do Greenpeace Brasil. Só há espaço para avanços, não para retrocessos.
A seca da Amazônia em 2014 e 2015 foi mais um reflexo das mudanças climáticas.
Este é um dos 79 eventos extremos entre 2011 e 2015 analisados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Há cada vez mais evidências relacionando ondas de calor, secas severas e chuvas intensas a alterações no clima pelo aquecimento global.
Apresentado na COP22, em Marrakesh, esperamos que o estudo leve os negociadores da conferência a costurarem ações urgentes e ambiciosas para o nosso planeta.