A promessa de melhores dias chegou com o sobrevoo de um drone a moradores de subúrbios de Dar es Salaam, maior cidade da Tanzânia. Um projeto chamado Ramani Huria (Mapeamento Aberto, em suaíli) está usando as pequenas aeronaves não tripuladas para criar mapas precisos de favelas e reduzir o risco de inundações por chuva forte.
Membros das comunidades foram treinados para identificar as áreas mais vulneráveis e propor canais de escoamento da água.
Presidente dos Estados Unidos até o próximo dia 20, Barack Obama acaba de escrever um artigo em defesa ao momento “irreversível” da energia limpa.
Desde a vitória de Donald Trump nas eleições americanas, ninguém ousa prever se o magnata vai mesmo cumprir as promessas nada amigáveis ao clima que fez durante sua campanha.
Como a causa ambiental não convence o próximo chefe da Casa Branca, Obama colocou no papel as vantagens econômicas da energia limpa. Vamos torcer para a letra fria dos números surtir efeito.
9 \09\America/Sao_Paulo janeiro \09\America/Sao_Paulo 2017 | Mudanças Climáticas
Um iceberg gigantesco pode se desprender a qualquer momento da Antártida e ficar à deriva. Uma rachadura imensa na plataforma de gelo Larsen C se alastrou tanto que o bloco de 5.000 km² está preso por apenas 20 km de gelo.
Uma eventual ruptura não aumentaria o nível dos mares, pois o bloco está sobre o oceano. Mas deixaria a plataforma Larsen C extremamente vulnerável.
É mais um perigo iminente que precisa ser encarado como um chamado para a ação.
Um argumento sustentado durante 15 anos por céticos das mudanças climáticas, segundo o qual o aquecimento global desacelerou entre 1998 e 2012, não passou de ilusão.
Pesquisadores de universidades dos EUA e do Reino Unido confirmaram conclusões da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) que mostram que a superfície dos mares esquentou a uma taxa de 0,12º C por década entre 1998 e 2012.
Melhor que se prender à negação seria ajudar. Há muito trabalho a ser feito para mitigar os impactos das mudanças climáticas!
A China vai investir US$ 174 bilhões em energia limpa até 2020. O país, o segundo maior poluidor do mundo, decidiu apostar num futuro mais verde.
Os chineses perceberam que botar dinheiro em iniciativas sustentáveis é um excelente negócio: a energia eólica vai gerar ao país eletricidade e cerca de 300 mil empregos diretos e indiretos.
Que o presidente eleito dos Estados Unidos (o maior poluidor) Donald Trump também abra o olho.