Você sabia que o que acontece lá na floresta afeta diretamente a nossa vida aqui na cidade? A campanha de Uma Gota no Oceano mostra como o desmatamento está fazendo o Brasil entrar pelo cano.
Desde 2013, os Ka’apor vigiam e protegem o seu território, no Alto Turiaçu, no Maranhão, usando câmeras para monitorar e rastrear invasores, principalmente madeireiros.
Usada há séculos por povos tradicionais da Amazônia para tratar infecções, a aroeira-vermelha está sendo analisada como uma forma de desarmar bactérias resistentes a antibióticos.
Pesquisadores da Univerisdade Emory, nos EUA, usaram o extrato do fruto dessa planta para inibir lesões de pele em camundongos.
É mais uma história que mostra quanto crédito os saberes tradicionais merecem da ciência moderna.
O desmatamento tem crescido desenfreadamente na região das Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas que parlamentares do Estado pretendem reduzir em quase um milhão de hectares.
Nos cinco municípios onde ficam as recém-criadas UCs, a área desmatada saltou de 149 km² em 2011 para 248 km² em 2015.
É mais da metade dos 449 km² desmatados em todos os demais 47 municípios do Amazonas naquele mesmo ano. Por que desproteger uma região tão cobiçada por desmatadores?