Xingu, o clamor que vem da floresta (versão curta)

Xingu, o clamor que vem da floresta (versão curta)

O primeiro encontro entre portugueses e indígenas brasileiros foi pacífico, teve dança e missa campal. Isso aconteceu porque havia respeito entre eles. Respeito é a palavra-chave. Quem não quer ser respeitado? Mais do que terras, é isso que os povos indígenas do Brasil pedem. Como qualquer cidadão, o índio quer ser ouvido antes que se tomem decisões que afetem a sua vida. Respeito é bom, e quem não gosta?

Este vídeo foi rodado pelo documentarista canadense Todd Southgate durante o Carnaval de 2017, no Rio de Janeiro. Os povos indígenas foram homenageados pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense com o enredo “Xingu – O clamor que vem da floresta”.

Belo Monte: águas perigosas

Belo Monte: águas perigosas

Além de prejudicar a pesca, a construção da usina de Belo Monte tem causado terror à população indígena que vive às margens do Xingu. As comportas da hidrelétrica são abertas sem aviso, fazendo aumentar subitamente a vazão do rio. Os pais temem que as águas levem seus filhos.

E isso não acontece só em Belo Monte: o ator Domingos Montagner pode ter sido vítima de um acidente semelhante no Rio São Francisco.

O filme “Belo Monte: Depois de Inundação” responde aos questionamentos do Movimento Gota D’Água.

Belo Monte: vidas sem rumo

Belo Monte: vidas sem rumo

O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Southgate, responde às indagações feitas em 2011 pelo Movimento Gota D’Água.

Naquele ano, o Gota D’Água já alertava que a usina de Belo Monte alagaria 640 km² de Floresta Amazônica. E, assim, tiraria de famílias de indígenas e pescadores seu modo de vida tradicional à beira do Rio Xingu.

Belo Monte custou caro e você pagou

Belo Monte custou caro e você pagou

O documentário “Belo Monte: Depois da Inundação”, de Todd Southgate, responde às indagações feitas em 2011 pelo Movimento Gota D’Água.

Quando a hidrelétrica ainda era só um projeto, um painel independente de cientistas criticou o estudo de impacto ambiental da hidrelétrica.

O grupo citava graves omissões de riscos sociais e ambientais. Enquanto isso, o Gota D’Água alertava que o preço final da obra poderia ultrapassar os R$ 30 bilhões.

Hoje, ribeirinhos, indígenas e pescadores se tornaram refugiados em seu próprio país e foram desprovidos de seu modo de vida à beira do Rio Xingu. E quem pagou do bolso pelo desastre fomos nós, os contribuintes.

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