fevereiro 2019 | Direitos indígenas, Povos Tradicionais
A sabedoria das mulheres Xikrin da aldeia Pot-Krô, no Pará, rompe fronteiras. Ao criarem uma miniusina para aumentar a extração do óleo do coco babaçu, elas, que tradicionalmente extraem a substância para uso cosmético e ritual, receberam uma menção honrosa da ONU no prêmio “Saberes e Sabores 2018”. Em Kayapó, “menire” significa mulher, não por acaso o nome do óleo retirado por elas. Todo esse esforço é reconhecido num momento em que a região tem sido pressionada pelo garimpo e pelo roubo de madeira. Força, “menires”!
Via: Instituto Socioambiental – ISA
Saiba mais em https://bit.ly/2NyPq1h
Foto: Leonardo Halszuk/ISA
#Pará #ONU #CadaGotaConta #Mulheres
abril 2016 | Direitos indígenas
Sonia Bone Guajajara, coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), explica porque não há mais representantes indígenas no Congresso Nacional.
O único a chegar à Brasília foi o cacique xavante Mário Juruna, deputado federal pelo Rio de Janeiro de 1982 a 1986, pelo PDT.
agosto 2016 | Uncategorized
No dia da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o cacique Elizeu Lopes Guarani Kaiowá faz um apelo por seu povo, que está sendo ameaçado por fazendeiros no Mato Grosso do Sul. O processo de demarcação de suas terras, que resolveria o conflito, se arrasta por mais de uma década.
fevereiro 2016 | Direitos indígenas
Há 27 anos, a Assembleia Nacional Constituinte foi marcada pela defesa da Emenda Popular da União das Nações Indígenas. No dia 4 de setembro de 1987, Ailton Krenak, o porta-voz do emergente movimento indígena, fez um discurso histórico e conseguiu reverter o clima anti-indígena naquela legislatura do Congresso Nacional. O pronunciamento contundente de Krenak foi decisivo para a aprovação dos artigos 231 e 232 da Constituição Federal de 1988 pelos parlamentares constituintes.
março 2017 | Amazonas, Direitos humanos, Direitos indígenas, Mudanças Climáticas
Apesar de o senso comum dizer que a Amazônia é um território intocado, na verdade ela é fruto de milênios de cultivo de povos originários. A floresta foi “construída”, como um imenso monumento verde.
Segundo um estudo liderado pela bióloga Carolina Levis, foi o manejo dos indígenas pré-colombianos que espalhou por grandes porções do bioma alimentos como o cacau, a castanha-do-Pará, o açaí e a mandioca.
Estima-se que esses povos tenham domesticado 85 espécies de árvores Amazônia afora. Em alguns casos, as espécies alteradas pela atividade humana são dominantes na mata.
Seja num prato de aipim frito ou no chocolate da sobremesa, nossa gastronomia tem história – e é indígena!
Via: Folha de S.Paulo
Foto: Pax on both houses
Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2017/03/1863192-civilizacoes-pre-colombianas-moldaram-vegetacao-da-amazonia.shtml