O clamor do Xingu ecoa na Sapucaí

O clamor do Xingu ecoa na Sapucaí

Uma Gota no Oceano pede passagem para agradecer à Imperatriz Leopoldinense, escola de samba nota 10 em empatia, generosidade e consciência socioambiental, por levar a causa indígena à Sapucaí, em forma de cor e poesia, com o enredo “Xingu, o clamor da floresta”.

A gente certamente fala também em nome dos 870 mil indígenas dos mais de 230 povos do Brasil, que tiveram a oportunidade de apresentar ao mundo as suas reivindicações e a sua cultura.

Para além do desfile histórico, que contou com presenças de importantes lideranças como os caciques Raoni e Megaron, ao cantar o Xingu a Imperatriz ajudou a esquentar o debate sobre desenvolvimento sustentável, preservação do meio ambiente, demarcação de Terras Indígenas e mudanças climáticas.

Agora o povão já sabe: mexeu com o índio, mexeu com o clima!

O que o índio quer?

O que o índio quer?

“Há direitos diferentes para os diferentes e essa é a melhor maneira de se fazer justiça”. O antropólogo Antônio Carlos Souza Lima fala da importância dos direitos assegurados aos povos indígenas pela Constituição de 1988 e a Convenção 169 da OIT.

Quais são os direitos dos índios?

Quais são os direitos dos índios?

A partir da promulgação da Constituição de 1988, os indígenas passaram a ter os mesmos direitos e deveres de qualquer cidadão brasileiro. A única exceção é o direito originário às suas terras. Quem conta essa história é o advogado Luiz Henrique Eloy Amado, da etnia Terena. 

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