Bueiros entupidos + lixo = caos nos centros urbanos. O catarinense Tiago dos Santos conseguiu tirar o lixo dessa conta. A imagem é autoexplicativa: os resíduos ficam retidos numa caixa, e a água passa para a galeria pluvial. “O lixo fica, e o rio agradece”, escreveu ele, que mora em Blumenau, numa placa ao lado do bueiro especial que instalou em frente à sua loja.
O sistema agradou vereadores da cidade e o comerciante agora estuda formas de implantar o projeto em outros pontos da cidade. Iniciativas individuais podem ajudar a melhorar não só a cidade onde você mora, como o mundo.
Não espanta ninguém que a indústria do petróleo seja a atividade que cause mais poluição ao planeta. Mas o segundo lugar dessa lista ingrata certamente vai pegar muita gente com as calças na mão: a moda.
Por exemplo: o poliéster, a fibra sintética mais usada na indústria, consome 70 milhões de barris de petróleo por ano. E demora 200 para se decompor.
Já o cultivo de algodão responde globalmente pelo uso de 24% de todos os inseticidas e 11% de todos os pesticidas.
Em cima dessas cifras impressionantes, há um problema maior.
A cultura de descarte que paira insistente sobre a moda potencializa muito toda a poluição originada na obtenção da matéria-prima.
Mas ninguém precisa andar pelado: reduzir, reaproveitar e reciclar são palavras de ordem para chegarmos a um consumo (bem) mais consciente e sustentável.
Contaminação profunda: um estudo britânico detectou em crustáceos que vivem a cerca de 10 km de profundidade, nas zonas abissais do Oceano Pacífico, componentes químicos de uso e produção proibidos há 40 anos.
Ou seja, a poluição que produzimos chegou aos pontos mais profundos do mar, como as fossas das Marianas e de Kermadec.
Essa constatação deve servir como uma gigantesca placa de “Pare!”, antes que contaminemos nossos oceanos de vez.
Para cada habitante, uma árvore. Essa é a regra na cidade de Manchester, na Inglaterra. Faz tudo parte do projeto “City of Trees” (“Cidade das Árvores”, em inglês), pelo qual serão plantadas três milhões de árvores nos próximos 25 anos.
Da meta milionária, já foram distribuídas 94 mil unidades. O projeto envolve um esforço coletivo de 2.400 estudantes e cerca de 4.500 horas de trabalho voluntário.
É mais uma iniciativa que outras cidades podem e devem repetir à vontade!