Ninguém recicla garrafa de plástico como os noruegueses: a taxa em 2016 foi de 97%, o que dá 600 milhões de unidades. Para se ter uma ideia, no Brasil essa porcentagem é de 50%.
O segredo: pagar o consumidor pela devolução. Isso é feito de forma automática, em máquinas instaladas nos estabelecimentos comerciais. Quem entra com o dinheiro é o próprio fabricante de bebidas que, em compensação, ganha um desconto no imposto. Com incentivo, desce mais fácil.
Antes de desmatar, vamos botar na ponta do lápis quanto realmente precisa de pasto e de plantação? Porque o desperdício de comida no Brasil é grande. Só os supermercados perdem R$ 7,1 bilhões por ano com comida jogada no lixo.
Isso equivale ao faturamento anual de uma grande rede, como o grupo Pão de Açúcar. Se o desperdício é um mau negócio para eles, imaginem para o planeta?
A partir de 1º de janeiro de 2020, pratos, copos e talheres de plástico serão proibidos na França. Para substituí-los, serão propostos utensílios 50% compostos por matérias-primas provenientes de fontes renováveis. Anunciada por decreto pelo governo francês, a medida visa reduzir o volume de resíduos que se propaga no meio ambiente. Enquanto não há lei semelhante por aqui, que tal abolirmos por conta própria utensílios descartáveis de nossos hábitos de consumo? #CadaGotaConta #ConsumoConsciente Via GreenMe Foto: Move Notícias Saiba mais: https://www.greenme.com.br/informar-se/lixo-e-reciclagem/4036-agora-e-lei-na-franca-chega-de-plastico
Pintou mais sujeira. Somos mais de 207 milhões, segundo divulgou recentemente o IBGE, e 75 milhões de nós são afetados pelos lixões a céu aberto espalhados pelos rincões do país. Os dados, fresquinhos, são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). E olha que a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010, dava o quatro anos de prazo para os municípios acabarem com essa vergonha, sob pena de responderem por crime ambiental.
A lei não pegou e o prejuízo pode chegar a US$ 4,65 bilhões até 2021, não só por atingir a saúde das pessoas, como também em impactos ambientais. Está na hora de fazer uma limpeza pesada nesse país, não?
Estamos mal no quadro de medalhas do desenvolvimento sustentável. O Brasil já produz tanto lixo quanto um pais desenvolvido, mas ainda trata a sujeira à moda do Terceiro Mundo. Ou seja, conseguimos unir o pior dos dois mundos. A conclusão é de um relatório da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Cada brasileiro produz em média 387 quilos de resíduos por ano, mas cerca de 80 milhões de pessoas não têm acesso a serviços de tratamento e destinação final adequados do lixo. Mó sujeira! Via Revista Meio Ambiente Industrial Foto: Global Waste Saiba mais: https://rmai.com.br/brasil-gera-lixo-como-primeiro-mundo-mas-o-tratamento-ainda-e-de-nacao-subdesenvolvida/