Presidente dos Estados Unidos até o próximo dia 20, Barack Obama acaba de escrever um artigo em defesa ao momento “irreversível” da energia limpa.
Desde a vitória de Donald Trump nas eleições americanas, ninguém ousa prever se o magnata vai mesmo cumprir as promessas nada amigáveis ao clima que fez durante sua campanha.
Como a causa ambiental não convence o próximo chefe da Casa Branca, Obama colocou no papel as vantagens econômicas da energia limpa. Vamos torcer para a letra fria dos números surtir efeito.
O Canadá caprichou em suas resoluções de fim de ano. A Ministra do Meio Ambiente Catherine McKenna anunciou que o país vai desativar suas usinas termelétricas de carvão até 2030.
Com a medida, os canadenses vão deixar de produzir 5 milhões de toneladas de gás carbônico.
Que outros países sigam o exemplo. O planeta e nossos pulmões agradecem.
A França acaba de inaugurar a primeira estrada solar do mundo. Pavimentado com painéis solares, o trecho de um quilômetro de rodovia em Tourouvre fornecerá energia para a iluminação pública da pequena cidade de 5 mil habitantes na região da Normandia.
Mas ambientalistas criticam o alto custo da inovação, cujo preço por quilowatt chega a 17 euros, enquanto placas fotovoltaicas em telhados caseiros exigem apenas 1,3 euro por quilowatt.
Entre críticas e elogios, o importante é avançarmos cada vez mais na tecnologia das fontes renováveis.
Enquanto a tecnologia avança, os preços da energia solar recuam.
Nos países em desenvolvimento, o Brasil incluso, o custo médio por megawatt de instalação de novas usinas solares caiu em 2015 para um terço do valor de 2010: US$ 1,65 milhão.
E, em algumas concessões, o preço da geração solar por megawatt-hora fica abaixo até da energia produzida por térmicas a carvão.
Vale lembrar: a pior taxa de irradiação no Brasil está acima da maior taxa de irradiação na Alemanha, tida como exemplo na energia solar.
Uma startup francesa buscou inspiração na forma das árvores para produzir a turbina eólica Wind Tree. Além de ser bonita, a árvore eólica apresenta vantagens: é muito silenciosa e capaz de operar por 280 dias por ano, enquanto outros equipamentos rodam apenas 200 dias.
E a vida útil chega até 25 anos de funcionamento, resistindo a altas temperaturas, segundo o fabricante.
Após quatro anos de pesquisa e três modelos preliminares, o sistema está pronto para gerar energia para iluminação urbana, escritórios, indústrias, residências, transporte e mobilidade.