Gotas de Informação

Frio glacial nos Estados Unidos

Frio glacial nos Estados Unidos

“O inverno está chegando” nos Estados Unidos. Os fãs da série “Game of Thrones” se arrepiam só de ouvir essa frase, pois sabem que boa coisa não vem. A população já sofre com uma frente fria que pode produzir uma temperatura até -50º C. Pelo menos 21 pessoas já morreram. O Serviço Meteorológico Nacional dos EUA (com sigla NWS em inglês) previu que será o clima mais frio das últimas décadas no centro-oeste do país, sobretudo em Dakota, Minnesota, Iowa, Wisconsin e no norte de Illinois.

Tamuaté-Aki

Tamuaté-Aki

Tamuaté-Aki (We have had it up to here) In May 2014 Uma Gota No Oceano (A Drop In The Ocean) brought together actors, musicians and sportsmen to support the journey of the Brazilian indigenous peoples in defending their rights guaranteed in the...

Por quê?

Por quê?

A impunidade leva à repetição do delito e a corrupção é insustentável: duas lições óbvias que teimamos em não aprender. Quando pensamos em Brumadinho, é inevitável relembrar que há três anos aconteceu o pior crime ambiental do Brasil, que este crime continua impune e que havia corrupção da grossa envolvida. O rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, também em Minas Gerais, matou 19 pessoas e o Rio Doce, mas ninguém foi responsabilizado criminalmente ainda; e a Samarco, uma joint venture da brasileira Vale com a empresa anglo-australiana BHP Billiton, só pagou 6% dos R$ 610 milhões em multas que lhe foram aplicadas. Se o vazamento desta vez foi menor – 12 milhões de m³ de rejeitos tóxicos contra 50 milhões de m³ do desastre de 5 de novembro de 2015 –, seu índice de letalidade foi muito maior: pode passar dos 300 mortos. Há uma dura verdade que devemos encarar: não aprendemos as lições acima porque, mesmo 196 anos depois de sua independência, o Brasil ainda é tratado como colônia extrativista. E a vida do cidadão brasileiro é o seu produto mais desvalorizado.

Bombardeio de agrotóxicos

Bombardeio de agrotóxicos

É preciso respirar fundo e ouvir a música “Paciência”, do Lenine, para ler esta notícia: em nome de que o Ministério da Agricultura autorizou 28 agrotóxicos extremamente perigosos, como o Sulfoxaflor, que extermina insetos danosos à lavoura, mas também abelhas, fundamentais à polinização? Em 2018, já haviam sido registrados 450 agrotóxicos, sendo somente 52 de baixa toxicidade.

Evidências

Evidências

Negando as aparências, disfarçando as evidências, Bolsonaro se apresentou ao mundo. Em sua primeira viagem internacional, o presidente discursou no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Como a eloquência não é seu forte, fez um discurso relâmpago. Porém, mesmo falando pouco, exagerou um bocado: “Somos o país que mais preserva o meio ambiente. Nenhum outro país do mundo tem tantas florestas como nós”, disse ele. É um Brasil que só existe de sua boca para fora: hoje, somos campeões em desmatamento e na lista de países com maior percentual de áreas protegidas estamos no 52º lugar. Ah, e a Rússia tem uma área do tamanho do território brasileiro em florestas.

Suíços em Davos querem proteção de terras indígenas

Suíços em Davos querem proteção de terras indígenas

Não existe futuro saudável para ninguém se não cuidarmos da Amazônia. Aproveitando a visita do presidente Jair Bolsonaro ao país para participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, os suíços resolveram pedir que ele respeite as florestas e aqueles que cuidam delas. Assine a petição.

Indígenas lutam na Justiça pela Funai

Indígenas lutam na Justiça pela Funai

Nós temos uma Constituição e, diferentemente de muita gente por aí, os povos indígenas sabem usá-la. Eles estão procurando a Justiça para tentar reverter a Medida Provisória 870/2019, assinada pelo presidente em 1º de janeiro. A MP tira da Funai a atribuição de demarcar suas terras e a transfere para o Ministério da Agricultura.

Cerco aos Guajajara

Cerco aos Guajajara

Madeireiros ameaçam os Guajajara em seu território. Hoje, mais de 27 mil indígenas da etnia vivem no Maranhão. Sonia Bone, coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).  Imagens: Greenpeace Brasil e Uma Gota no Oceano...

A bicharada invade o Rio

A bicharada invade o Rio

A bicharada está invadindo o Rio de Janeiro. Ou seria o contrário? Outro dia, uma arara-vermelha, ave raramente vista em nossas florestas, foi vista sobrevoando a Avenida Rio Branco, no centro da cidade. Já teve até bicho-preguiça badalando pelo Leblon. Mas a verdade é que nós estamos invadindo a praia deles.

Xingu no #DesafioDos10Anos

Xingu no #DesafioDos10Anos

Entramos no #DesafioDos10Anos! A imagem abaixo se refere à região da Volta Grande do Xingu, no Rio Xingu, no Pará, em 2007, antes de o rio ser desviado para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, e em 2017, depois do desvio. O Movimento É a Gota D’água já alertava para essa destruição desde 2011, questionando a construção deste monstrengo. Essa obra, que custou mais de R$ 30 bilhões, gerou impactos socioambientais na região, como a violação de direitos de indígenas e ribeirinhos e morte de milhões de peixes, comprometendo não só a renda como a própria alimentação da comunidade.

A iniciativa Munduruku

A iniciativa Munduruku

Em 2015, os Munduruku da Bacia do Tapajós cansaram de esperar pelo governo e decidiram demarcar seu território por conta própria. Imagens: Greenpeace Brasil e Uma Gota no Oceano Edição: Uma Gota no Oceano Música: "Aço Bio", Zémaria Narração: Marcos...

O poder das palavras

O poder das palavras

Homens públicos precisam ter cuidado com o que falam. Uma frase mal-aplicada pode gerar confusão e, até mesmo, violência. Todo o estadista que se preze sabe disso. São princípios da arte de governar. Em apenas 15 dias do novo governo federal, houve quatro invasões em terras indígenas, em parte causados por declarações desastradas do governo. Pare só um minuto de ler e leve seu olhar à pequena indígena retratada acima. Viaje até sua infância e imagine como você se sentiria se um grupo entrasse no seu quintal, mudasse a disposição das coisas, revirasse o ambiente. Agora, se transporte para uma aldeia indígena. Por que lá “pode” haver invasão? Em nome de quê?

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