3 \03\America/Sao_Paulo outubro \03\America/Sao_Paulo 2017 | Rios
Acreditem: este é o leito do Rio Paracatu, em Minas Gerais. Em alguns trechos, é preciso deixar o barco de lado e seguir a pé. Ele está sumindo não só por causa da seca que castiga sem dó a região, como também pela captação clandestina de água, para irrigação de lavouras, e o desmatamento de suas margens. Mais de três milhões de pessoas dependem diretamente dele.
O Paracatu é o maior afluente do São Francisco, fornecedor de 26% de sua água. Ele é vital para a recuperação do Velho Chico. É preciso fazê-lo correr.
Não é ficção científica: o Paquistão pode ficar completamente sem água num futuro próximo, daqui a apenas sete anos. A crise hídrica no país é fruto de uma soma de fatores que vão das mudanças climáticas ao desperdício.
O que acontece no Paquistão não é diferente do que acontece na Cidade do Cabo, na África do Sul, a primeira grande metrópole do mundo a ficar sem água, ou no Brasil. Em nome de que nos arriscamos a um futuro tão aterrorizante?