O Amazonas não responde mais por si mesmo. Segundo um estudo realizado por cientistas brasileiros, chilenos e britânicos, o rio está perdendo o controle: secas e inundações estão ficando cada vez mais frequentes.
Os pesquisadores usaram dados dos últimos 113 anos para chegar a essa conclusão. O processo vem se acelerando assustadoramente há três décadas. E para o grupo, por trás dessa mudança de comportamento está ele mesmo, o aquecimento global.
22 \22\America/Sao_Paulo agosto \22\America/Sao_Paulo 2018 | Mudanças Climáticas
O mar virou sertão na Alemanha. Por causa da seca, voltaram à tona três vilas que estavam submersas no reservatório de Edersee. Asel, Berich e Bringhausen foram inundadas entre 1908 e 1914 – assim como aconteceu com Canudos, que emergiu do Sobradinho na Bahia.
As ondas de calor que atingiram a Europa também fizeram rios alemães secarem, desenterrando bombas da Segunda Guerra Mundial. As mudanças climáticas podem nos levar a uma desagradável volta ao passado.
10 \10\America/Sao_Paulo novembro \10\America/Sao_Paulo 2016 | Amazonas, Desmatamento
A seca da Amazônia em 2014 e 2015 foi mais um reflexo das mudanças climáticas.
Este é um dos 79 eventos extremos entre 2011 e 2015 analisados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Há cada vez mais evidências relacionando ondas de calor, secas severas e chuvas intensas a alterações no clima pelo aquecimento global.
Apresentado na COP22, em Marrakesh, esperamos que o estudo leve os negociadores da conferência a costurarem ações urgentes e ambiciosas para o nosso planeta.
8 \08\America/Sao_Paulo novembro \08\America/Sao_Paulo 2016 | Desmatamento
Uma em cada duas cidades do Nordeste está em estado de emergência por causa da seca que a região já enfrenta há cinco anos.
O maior reservatório de água da região, Sobradinho, está com 7,1% de sua capacidade.
A atual é a pior seca nos últimos 100 anos, e afeta quase 100% do território nordestino.
Para além dos caminhões-pipa, um combate efetivo ao desmatamento e uma melhor governança dos rios na região dariam um alívio a essa situação calamitosa.
Um equipamento desenvolvido nos EUA promete gerar água potável a partir da força do vento. O WaterSeer, feito para instalação no solo, consiste em uma pequena turbina eólica, filtros, um condensador e um reservatório. No operação, o ar externo é direcionado à câmara de condensação do equipamento e se transforma em água. Em situações ideais, é possível produzir até 37 litros por dia. Um oásis para deserto nenhum botar defeito. Saiba mais: https://ciclovivo.com.br/noticia/painel-solar-giratorio-gera-20x-mais-energia-que-paineis-comuns/ Foto: Divulgação Via: CicloVivo