
Os Guardiões do Tapajós
Os Munduruku resistem bravamente à construção de hidrelétricas no Rio Tapajós.
Imagens: Greenpeace Brasil
Edição: Uma Gota no Oceano
Os Munduruku resistem bravamente à construção de hidrelétricas no Rio Tapajós.
Imagens: Greenpeace Brasil
Edição: Uma Gota no Oceano
Por pouco não foram votados esta semana na Câmara projetos para construir hidrovias em rios como o Tapajós e o Teles Pires, na Amazônia.
Autor das propostas, o deputado Adilton Sachetti (PSB-MT) visa a regiões com hidrelétricas, que sozinhas já têm impactos sobre os ecossistemas aquáticos, para dragar os rios e torná-los navegáveis.
As hidrovias afetariam ainda mais os peixes e a qualidade de águas. Tudo para escoar grãos por Mato Grosso, Pará, Goiás e Tocantins.
Belo Monte nos deu uma amarga lição. Que não insistamos no erro!
Via: Brasil de Fato
Foto: Giovani Ferreira / Gazeta do Povo
O 8º Fórum Mundial da Água deixou um legado olímpico: Paris vai despoluir o Sena para receber a competição em 2024. O tempo é curto, mas para os franceses é questão de honra que o rio receba competições esportivas no evento.
Já foi pior: nos anos 1970, apenas três espécies de peixes conseguiam sobreviver no Sena; hoje, são 33. Os cariocas ouviram a mesma promessa em relação à Baía de Guanabara, quando da realização da Olimpíada no Rio de Janeiro. Os parisienses pelo menos já têm meio caminha andado.
Via Folha de S.Paulo
Foto: Pixabay
O Rio Whanganui, o terceiro mais longo da Nova Zelândia, acaba de ser declarado uma pessoa jurídica. É a primeira vez no mundo que um rio se torna uma entidade legal. Na prática, significa que qualquer dano que lhe causem será julgado como um dano aos indígenas Whanganui, do povo Maori.
Agora, os interesses do rio poderão ser defendidos na Justiça por um advogado indígena e outro do governo.
“A nova legislação é um reconhecimento da conexão profundamente espiritual entre os Whanganui e seu rio ancestral”, disse o ministro da Justiça da Nova Zelândia, Chris Finlayson.
Imaginem uma decisão similar sobre, digamos, o Rio Xingu e os povos indígenas da região? Será que conseguiríamos parar os Belos Monstros brasileiros?
Via: G1 – O Portal de Notícias da Globo
Foto: Wikimedia