Plásticos entram na dieta das tartarugas

Plásticos entram na dieta das tartarugas

A tartaruga paga o pato. Pesquisadores da Universidade de Exeter, do Laboratório Marinho de Plymouth e do Greenpeace examinaram 102 tartarugas marinhas dos oceanos Atlântico, Pacífico e Mediterrâneo. E, no intestino de todas, todas elas, havia incômodos micro-plásticos. Segundo o estudo, eles podem contaminá-las com bactérias e vírus.

O lixo produzido nas cidades sem reciclagem, os vazamentos industriais, a lavagem de roupas de fibras sintéticas e até o atrito dos pneus nas ruas são exemplos que explicam por que a água salgada vive infestada de matéria plástica. As tartarugas agradeceriam se o mundo se desse conta de que, no habitat delas, plásticos não são bem-vindos.

Via Revista Galileu

Foto: Picture Alliance/Photoshot

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Danos abissais

Danos abissais

Os danos que temos causado aos oceanos não são somente os visíveis, a sujeira que boia à superfície: o fundo do mar também não está para peixe. Um estudo da Universidade de Aberdeen, na Escócia, revelou que a sujeira que produzimos chegou às regiões mais remotas do planeta. Foram detectados altos níveis de poluição nas fossas de Kermadec e das Marianas, no Oceano Pacífico, a 10 mil metros de profundidade. A contaminação por poluentes orgânicos persistentes (POPs) foi identificada em crustáceos recolhidos naquelas zonas abissais. E essa não é a única notícia preocupante que nos chega dos sete mares.

A vida marinha está com falta de ar: segundo cientistas alemães, a quantidade de oxigênio dissolvido nos oceanos caiu 2% nas últimas cinco décadas. O número pode não parecer grandes coisas, mas mesmo pequenas variações são capazes de provocar estragos permanentes em ecossistemas de equilíbrio frágil, como o mar – podem até causar a extinção de espécies. Os pesquisadores do Helmholtz Centre atribuem ao aquecimento global 15% dessa perda. Funciona assim: a temperatura do oceano sobe e o gás escapa com mais facilidade, como numa garrafa de refrigerante quente.

A outra ameaça submarina repousa adormecida no Pacífico. E ela é bem grande. Pesquisadores da Universidade Queen Mary, na Inglaterra, descobriram um bolsão de metano que vai da costa da América Central ao Havaí. O gás é 25 vezes mais devastador para o clima do que o CO2. Por enquanto, é inofensiva, jaz entre 300 e 500 metros de profundidade; mas convém não cutucá-la com vara curta. Grandes agitações no oceano liberariam o gás para a atmosfera. A dragagem, a pesca de arrasto e a instalação de plataformas de petróleo podem despertá-la. Ou seja, como nos casos anteriores cabe a nós, juntos, evitar danos mais profundos.

Metano: ameaça submarina

Metano: ameaça submarina

A maior reserva submarina de metano está no Oceano Pacífico e se estende da costa da América Central até o Havaí. Este gás é 25 vezes mais potente para o aquecimento global que o CO2.

Segundo o grupo de cientistas responsável pela descoberta, da Universidade Queen Mary, em Londres, a camada rica em metano só viria à superfície sob condições de extrema agitação do mar.

Dragagem, pesca de arrasto e instalação de plataformas de petróleo são algumas atividades humanas que se qualificam a tal dano.

Melhor repensar como tratamos os oceanos.

Via: O Globo

Foto: Pacific Stock/Design Pics/Superstock

Saiba mais: https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/cientistas-descobrem-maior-pool-subaquatico-de-gas-de-efeito-estufa-20991164

Degelo polar do tamanho da Índia

Degelo polar do tamanho da Índia

O planeta já perdeu mais do que uma Índia em gelo polar este ano. Enquanto o sétimo maior país do mundo tem 3,29 milhões de quilômetros quadrados, o degelo equivale a 3,84 milhões de quilômetros quadrados.

E o derretimento atinge os dois polos. Tudo indica que 2016 será o ano mais quente da história.

O degelo na Antártida é mais perigoso para a Terra, pois está diretamente ligado à subida do nível do mar.

Vamos melhorar esse clima?

Via: O Globo

Foto: Opinião & Notícia

Saiba mais: https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/gelo-polar-derretido-em-2016-tem-extensao-maior-do-que-da-india-20591887

Bali ganhou 40 mil mãozinhas

Bali ganhou 40 mil mãozinhas

Bali ganhou 40 mil mãozinhas numa faxina gigante. A ação aconteceu neste fim de semana, quando cerca de 20 mil pessoas se juntaram para limpar 120 praias da paradisíaca ilha da Indonésia.

A iniciativa partiu do One Island One Voice, movimento que reúne cidadãos e organizações sociais. Que tal pegar este exemplo e botar mãos à obra em nossas praias?

Via CicloVivo

Foto de divulgação

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