Mais respeito com os Munduruku

Mais respeito com os Munduruku

Imaginem se demolissem a Basílica do Santo Sepulcro ou o Muro das Lamentações ou removessem a Caaba para dar lugar a um condomínio ou passar uma estrada? Pois foi o que aconteceu com o lugar mais sagrado do povo Munduruku: o Salto de Sete Quedas foi inundado para a construção da Hidrelétrica de Teles Pires. Para os Munduruku, tinha sido ali que o universo havia se originado. E a usina não os afetou apenas espiritualmente.

Lideranças Munduruku, Apiaká e Kayabi vão à Brasília a convite da Procuradoria-Geral da República apresentar um dossiê com os danos causados com a construção – que, entre outras coisas, afetou a qualidade da água e reduziu a quantidade de peixes. Hoje, estão sendo erguidas

três barragens no Teles Pires simultaneamente e a qualquer momento pode sair a licença para a construção de São Manoel. Ao todo, planeja-se construir 43 grandes hidrelétricas e 102 pequenas na Bacia do Tapajós. Cerca de 890 mil pessoas serão diretamente impactadas pelos projetos.

Via Fórum Teles Pires

Foto: Caio Mota

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Munduruku fazem protesto no ATL

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Munduruku aprende a resistir engatinhando. Os bravos guerreiros da Bacia do Tapajós fizeram ontem um protesto pela demarcação da Terra Sawré Muybu em Brasília. Eles estão na cidade para participar do Acampamento Terra Livre (ATL) 2018.

Os Munduruku querem impedir a construção de hidrelétricas no Tapajós, o último afluente da margem direita do Amazonas a correr livre. Eles são um exemplo a ser seguido. Em nome de que deixamos atropelarem nossos direitos sem resistência?

Via Amazônia Real

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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