
Índios têm mais direitos que não índios?
Sonia Bone Guajajara, coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), explica porque lutar para ter sua cultura reconhecida é lutar por um direito, e não por um privilégio.
Sonia Bone Guajajara, coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), explica porque lutar para ter sua cultura reconhecida é lutar por um direito, e não por um privilégio.
A partir da promulgação da Constituição de 1988, os indígenas passaram a ter os mesmos direitos e deveres de qualquer cidadão brasileiro. A única exceção é o direito originário às suas terras. Quem conta essa história é o advogado Luiz Henrique Eloy Amado, da etnia Terena.
O antropólogo Márcio Meira conta que a ocupação indígena na Amazônia remonta há 13 mil anos e que a Floresta Amazônica não é totalmente natural, mas obra de seu manejo do solo.
Cientistas se reuniram com sábios Munduruku para um intercâmbio de conhecimento, com o objetivo de avaliar os impactos da construção de hidrelétricas no Rio Tapajós.
Imagens: Greenpeace Brasil
Edição: Uma Gota no Oceano
A invasão começou em 1500 e continua até hoje. Abandonados pelo poder público, Munduruku e Ka’apor lutam sozinhos contra o crime organizado na Amazônia. Só entre 2013 e 2016, os Ka’apor fecharam 14 estradas clandestinas e queimaram 105 caminhões que transportavam madeira ilegal.
Os Munduruku resistem em várias frentes: a última, lutando sozinhos contra o garimpo ilegal na região da Floresta Nacional do Crepori, uma área protegida. Temos muito a aprender com eles sobre respeito à natureza e resistência.
Via Agência Pública
Foto: Atual7