Munduruku e Ka’apor contra o crime organizado

Munduruku e Ka’apor contra o crime organizado

A invasão começou em 1500 e continua até hoje. Abandonados pelo poder público, Munduruku e Ka’apor lutam sozinhos contra o crime organizado na Amazônia. Só entre 2013 e 2016, os Ka’apor fecharam 14 estradas clandestinas e queimaram 105 caminhões que transportavam madeira ilegal.

Os Munduruku resistem em várias frentes: a última, lutando sozinhos contra o garimpo ilegal na região da Floresta Nacional do Crepori, uma área protegida. Temos muito a aprender com eles sobre respeito à natureza e resistência.

Via Agência Pública

Foto: Atual7

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Os Munduruku contra os garimpos ilegais

Os Munduruku contra os garimpos ilegais

Não teve como varrer para debaixo do tapete o que aconteceu com o Rio Doce. Mas longe de nossos olhos, calamidades semelhantes atingem outros rios brasileiros. No sudoeste do Pará, os Munduruku arriscam suas vidas lutando sozinhos para fechar grandes garimpos ilegais que tomam suas terras e a Floresta Nacional do Crepori.

O Rio da Tropa está morrendo e só eles têm tomado alguma providência. Os Munduruku são valentes e têm iniciativa: eles mesmos demarcaram a Terra Indígena Sawré Muybu. Sua luta precisa ecoar, pois quem deveria tomar providência faz ouvidos de mercador.

Via Folha de S.Paulo

Foto: Fabiano Maisonnave

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Munduruku fazedores de cabeça

Munduruku fazedores de cabeça

Os Munduruku já foram ferozes caçadores de cabeça, mas hoje são sábios fazedores de cabeça. Souberam, como poucos, adaptar-se aos novos tempos. E há muito mais a aprender com eles. Iniciativa e união: os Munduruku se juntaram aos antigos rivais ribeirinhos para auto-demarcarem suas terras. Eles enxergam que a luta pela preservação do Rio Tapajós é de todos, pois interessa a todos.

E usam o GPS, ferramenta criada pelo homem urbano nesse trabalho, pois também entendem que não se deve desprezar nenhum conhecimento. Que em 2018 tenhamos sua sabedoria para entender que temos muito a ganhar com o conhecimento deles também.

Via BBC Brasil

Foto: Ailém Veiga

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Munduruku em pé de paz

Munduruku em pé de paz

Os Munduruku estão em pé de paz. Desde ontem, quase duas centenas deles ocupam o canteiro de obras da Hidrelétrica São Manoel, no Rio Teles Pires, entre o Pará e Mato Grosso. E nos dão mais lições: a manifestação foi planejada num encontro de mulheres e eles fazem questão de frisar seu o caráter pacífico.

Os Munduruku só querem ter seus direitos respeitados e reverenciar seus mortos: suas principais reivindicações são a devolução das urnas funerárias de seus ancestrais, que foram retiradas de seus cemitério sem o consentimento deles, e a demarcação e da Terra Indígena Sawré Muybu.

Via Fórum Teles Pires

Foto: Caio Mota

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