Super-frutas da Mata Atlântica

Super-frutas da Mata Atlântica

Vai araçá-piranga, cereja-do-rio-grande (foto), grumixama, ubajaí e bacupari-mirim? Na Mata Atlântica ainda tem, mas pode acabar. Pesquisadores da Unicamp e da USP estudaram os poderes terapêuticos dessas frutinhas nativas do bioma e descobriram que elas são ricas em antioxidantes e têm propriedades anti-inflamatórias – como o açaí e as frutas vermelhas. Isso faz com que sejam consideradas alimentos funcionais ou superalimentos.

“Os alimentos funcionais são aqueles que, além da função nutritiva, podem ajudar a prevenir doenças crônicas, como problemas do coração, diabetes e câncer”, disse Pedro Rosalen, da da Unicamp.

Infelizmente, estão cada vez mais difíceis de se encontrar na natureza, quanto mais na feira: muitas vezes, os pesquisadores tiveram que recorrer a particulares. Mais um tesouro que podemos perder.

Via BBC Brasil

Foto: Alternativa Rural

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Queima total de florestas

Queima total de florestas

A concessão de terras no Brasil realmente parece um feirão. Um estudo divulgado pela USP aponta que a agropecuária ganhou mais de 40 milhões de hectares que foram desmatadas ilegalmente no passado. A anistia dos crimes ambientais se deu com a alteração da lei principal do Código Florestal.

É uma área maior que Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará juntos.

Esse número deve aumentar ainda mais com as Medidas Provisórias (MPs) aprovadas nesta semana pelo Senado que reduz mais de 800 mil hectares da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica.

O Ministério do Meio Ambiente encaminhou as MPs para a sanção do presidente Michel Temer mas com recomendação que ele vete as alterações do texto principal que prejudicam a implantação das políticas para conter o desmatamento na Amazônia.

Via: Estadão

Saiba mais em: https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,mudanca-do-codigo-florestal-anistiou-41-milhoes-de-hectares,70001812607

Foto: Bruno Kelly

 

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SOS rios da Mata Atlântica

SOS rios da Mata Atlântica

Acredite, por baixo de toda essa imundície corre o Capibaribe. E ele não é exceção: segundo um levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica, 96% da água dos rios, córregos e lagos do bioma estão impróprias para o consumo.

A boa notícia é que no ano passado eram 97%! Nesse ritmo, em menos de cem anos recuperamos todos os mananciais da floresta que corta o Brasil do Sul ao Nordeste. Falando sério: em nome de que deixamos a situação chegar a esse ponto?

Foto: JC Imagem

Assista à reportagem do Bom Dia Brasil

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