Está vazando gás. Estamos conseguindo tapar o buraco na camada de ozônio graças ao Protocolo de Montreal, o mais bem-sucedido acordo ambiental da história. Mas a volta à atmosfera dos CFCs, gases que eram usados em refrigeração e foram banidos pelo tratado, está deixando a comunidade científica em alerta.
Ninguém sabe ainda quem está produzindo o gás CFC-11 ilegalmente. Além de destruir a camada de ozônio, ele contribui para o aquecimento global. A ganância de uns poucos pode custar caro para muitos.
Até 2013, o mundo vai ganhar mais 700 milhões de aparelhos de ar condicionado; até 2050 serão 1,6 bilhão. No futuro, ar condicionado pode não ser um luxo, mas uma necessidade. Só que, com a tecnologia adotada hoje, o mesmo aparelho que refresca a sua casa ajuda a esquentar o planeta. Saiba como impedir esse efeito colateral neste artigo do físico e ambientalista Délcio Rodrigues no Observatório do Clima: https://www.observatoriodoclima.eco.br/acordo-sobre-gas-de-refrigeracao-pode-dar-alivio-imediato-para-o-clima/
A indústria de ar condicionado cresce de 10% a 15% por ano no Brasil. E além de contribuir com o aquecimento global, também está aumentando o consumo de eletricidade no país. Investindo-se em tecnologias com maior eficiência energética, é possível reduzir também a conta de luz. O padrão de Performance Energética Mínima para aparelhos de ar condicionado no Brasil é de 2,6 W/W; no Japão é mais de 6,5 W/W e na China, 6 W/W. E lá nem faz esse calorão todo! Vamos ficar para trás? #AlívioImediato #MelhoraEsseClima #LideraBrasil #CadaGotaConta
A primeira semana de 2018 terminou com uma boa nova: a Nasa anunciou que cientistas conseguiram demonstrar que a destruição da camada de ozônio está diminuindo.
Medições feitas por satélite comprovam que a proibição do uso de clorofluorocarbonetos (CFCs) foi fundamental. Uma vitória das nações que se comprometeram com o Protocolo de Montreal, tratado ambiental assinado em 1985, e uma inspiração para daqui adiante: unidos, podemos reverter a destruição que causamos ao planeta.