março 2017 | poluição
Não espanta ninguém que a indústria do petróleo seja a atividade que cause mais poluição ao planeta. Mas o segundo lugar dessa lista ingrata certamente vai pegar muita gente com as calças na mão: a moda.
Por exemplo: o poliéster, a fibra sintética mais usada na indústria, consome 70 milhões de barris de petróleo por ano. E demora 200 para se decompor.
Já o cultivo de algodão responde globalmente pelo uso de 24% de todos os inseticidas e 11% de todos os pesticidas.
Em cima dessas cifras impressionantes, há um problema maior.
A cultura de descarte que paira insistente sobre a moda potencializa muito toda a poluição originada na obtenção da matéria-prima.
Mas ninguém precisa andar pelado: reduzir, reaproveitar e reciclar são palavras de ordem para chegarmos a um consumo (bem) mais consciente e sustentável.
Via: BBC Brasil
Foto: Sebastião Moreira/EFE/Arquivo
Saiba mais: https://www.bbc.com/portuguese/geral-39253994
janeiro 2017 | Alternativas Energéticas
A ONU já havia dito que 40% dos polinizadores invertebrados, como abelhas e borboletas, correm risco de extinção mundial. Agora o alerta é mais claro. Com base em um estudo da Universidade de Sussex, no Reino Unido, o Greenpeace afirma que a Europa deveria ampliar a proibição de pesticidas prejudiciais às abelhas.
Vale lembrar que 1,4 bilhão de empregos e três quartos de todas as colheitas mundo afora dependem de polinizadores.
Abelhas são vida. Não podemos deixá-las à mercê de venenos!
Via: Folha de S.Paulo
Foto: Embrapa
Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2017/01/1849341-ong-pede-que-se-amplie-proibicao-de-pesticidas-nocivos-a-abelhas.shtml
janeiro 2018 | Agronegócio
Subsídio mortal. Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Ministério da Saúde: em 2017, foram registrados 4.003 casos de intoxicação por agrotóxicos em todo o país, quase 11 por dia, sendo que 164 pessoas morreram. Em dez anos esses números praticamente dobraram: foram 2.093 casos em 2007.
No ano passado, 157 pessoas ficaram incapacitadas para o trabalho por causa da intoxicação; outras tiveram câncer ou impotência sexual. Agora o Supremo Tribunal Federal julga uma ação para acabar com a isenção de impostos sobre agrotóxicos – zero de IPI desde 2011. O Brasil não é o maior consumidor do produto à toa. Mas o barato sai caro.
Via O Globo
Foto: Shutterstock
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setembro 2016 | Mata Atlântica
Pesquisadores da UFRJ encontraram vestígios de agrotóxicos banidos do país no Parque Nacional do Itatiaia. O veneno teria chegado lá pelas chuvas.
São pesticidas que comprovadamente causam distúrbios neurológicos é comprovada. E também estão contaminando nossos aquíferos.
O agrotóxico é um mal de longo alcance e de efeito duradouro.
Via CBN
Foto: Marcelo Nacinovic
Ouça o comentário de André Trigueiro: https://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/andre-trigueiro/2016/09/03/CASO-DE-AGROTOXICOS-NO-PARQUE-NACIONAL-DO-ITATIAIA-E-ESTARRECEDOR.htm
novembro 2017 | Agronegócio
Numa coisa o brasileiro é mais liberal do que o europeu: no uso de agrotóxicos – a gente não disse que era numa coisa boa. Às vezes, até 5 mil vezes mais, como no caso do nível máximo permitido de contaminação da água. No caso do feijão nosso de cada dia, a lei brasileira permite o uso de quantidades 400 vezes maiores do que na Europa.
É o que aponta o estudo comparativo “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia”, da pesquisadora Larissa Mies Bombardi, da USP. Dos 504 agrotóxicos de uso liberados no país, 30% são proibidos na União Europeia. De embrulhar o estômago.
Via UOL
Foto: Jundiaí Agora
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