O calor matou os antílopes saiga

O calor matou os antílopes saiga

Quem matou em menos de um mês mais de 200 mil antílopes saiga em 2015, no Cazaquistão? Três anos depois, o assassino foi descoberto: as mudanças climáticas. A espécie, que já corria risco de extinção, teve sua população reduzida em 60% de uma só vez.

O calor incomum na região, que serve de berçário para os animais, causou a proliferação de uma bactéria mortal. E os antílopes saiga não são a única espécie ameaçada pelo desequilíbrio climático. A gente também está nessa lista.

Via Conexão Planeta

Foto: Victor Tyakht/Shutterstock

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Vamos dar mais bola para o tatu?

Vamos dar mais bola para o tatu?

Todo mundo quer esquecer da Copa de 2014 mas, felizmente, tem gente que lembra do seu mascote. Hoje, só restou 1% da população original do tatu-bola. O bichinho foi dizimado pela caça e pela destruição de seu habitat natural, a Caatinga.

O Programa de Conservação do Tatu-Bola vem monitorando a espécie, que também ganhou recentemente um recanto para chamar de seu: o Parque Estadual do Cânion do Rio Poti, no Piauí. Tem que dar bola para o tatu!

Via Nexo

Foto: André Pessoa

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Macaco não vive sem mata. E vice-versa

Macaco não vive sem mata. E vice-versa

Não há macaco em loja de louça na natureza: o equilíbrio é delicadíssimo, tudo está intimamente ligado. O muriqui-do-norte, primata nativo da Mata Atlântica, corre o sério risco de extinção, pela devastação de seu habitat natural. Por outro lado, segundo um estudo da UNESP – Universidade Estadual Paulista, publicada na Scientific Reports, eles são de grande importância para a preservação da floresta.

Como são os maiores macacos do pedaço, têm frutas no seu cardápio diário e se movimentam por longas distâncias, acabam espalhando sementes por uma área bem maior. “Dispersar sementes em uma distância maior aumenta a probabilidade que essas sementes sobrevivam”, diz a bióloga Laurence Marianne Culot, uma das autoras da pesquisa.

Não é a toa que diz o velho ditado: cada macaco no seu galho. E o macaco-homem, quando vai ficar no seu?

Via O Eco

Foto: Wikipedia

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Doninha branca vira presa fácil sem neve

Doninha branca vira presa fácil sem neve

A doninha branca não tem mais para onde correr: virou presa fácil de seus predadores desde que a neve começou a sumir da Floresta Bialowieza, na Polônia, seu habitat. Seu pelo é branco para lhe servir de camuflagem. Agora, esse bichinho fofo corre sério risco de extinção.

Por causa das mudanças climáticas, os dias nevados caíram pela metade nos últimos 50 anos. A Mustela nivalis nivalis (seu nome no RG) pode ser mais uma vítima indefesa dos danos que estamos causando ao planeta.

Via O Globo

Foto: Karol Zup/AFP

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Uma nova chance para a arara-azul-de-lear

Uma nova chance para a arara-azul-de-lear

O Instituto Chico Mendes De Conservação Da Biodiversidade (ICMBio) terminou o seu censo anual da espécie no Raso da Catarina, na Bahia, e contou 1.354 aves. Isso significa que população desse tipo de arara, ameaçada da extinção e endêmica daquela região, está se restabelecendo.

A arara-azul-de-lear é uma das espécies protegidas pelo Plano de Ação Nacional para Conservação das Aves da Caatinga. “As comunidades locais são as maiores parceiras da conservação”, disse Sara Alves, coordenadora de Flora e Fauna do Instituto Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado da Bahia (Inema/BA), parceira do ICMBio do projeto. Que este azul permaneça para sempre na Caatinga.

Foto: Joel Sartore

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