fevereiro 2018 | Mudanças Climáticas
Quem matou em menos de um mês mais de 200 mil antílopes saiga em 2015, no Cazaquistão? Três anos depois, o assassino foi descoberto: as mudanças climáticas. A espécie, que já corria risco de extinção, teve sua população reduzida em 60% de uma só vez.
O calor incomum na região, que serve de berçário para os animais, causou a proliferação de uma bactéria mortal. E os antílopes saiga não são a única espécie ameaçada pelo desequilíbrio climático. A gente também está nessa lista.
Via Conexão Planeta
Foto: Victor Tyakht/Shutterstock
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fevereiro 2018 | Desmatamento, Extinção de espécies
Todo mundo quer esquecer da Copa de 2014 mas, felizmente, tem gente que lembra do seu mascote. Hoje, só restou 1% da população original do tatu-bola. O bichinho foi dizimado pela caça e pela destruição de seu habitat natural, a Caatinga.
O Programa de Conservação do Tatu-Bola vem monitorando a espécie, que também ganhou recentemente um recanto para chamar de seu: o Parque Estadual do Cânion do Rio Poti, no Piauí. Tem que dar bola para o tatu!
Via Nexo
Foto: André Pessoa
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setembro 2017 | Mata Atlântica
Não há macaco em loja de louça na natureza: o equilíbrio é delicadíssimo, tudo está intimamente ligado. O muriqui-do-norte, primata nativo da Mata Atlântica, corre o sério risco de extinção, pela devastação de seu habitat natural. Por outro lado, segundo um estudo da UNESP – Universidade Estadual Paulista, publicada na Scientific Reports, eles são de grande importância para a preservação da floresta.
Como são os maiores macacos do pedaço, têm frutas no seu cardápio diário e se movimentam por longas distâncias, acabam espalhando sementes por uma área bem maior. “Dispersar sementes em uma distância maior aumenta a probabilidade que essas sementes sobrevivam”, diz a bióloga Laurence Marianne Culot, uma das autoras da pesquisa.
Não é a toa que diz o velho ditado: cada macaco no seu galho. E o macaco-homem, quando vai ficar no seu?
Via O Eco
Foto: Wikipedia
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junho 2018 | Extinção de espécies, Mudanças Climáticas
A doninha branca não tem mais para onde correr: virou presa fácil de seus predadores desde que a neve começou a sumir da Floresta Bialowieza, na Polônia, seu habitat. Seu pelo é branco para lhe servir de camuflagem. Agora, esse bichinho fofo corre sério risco de extinção.
Por causa das mudanças climáticas, os dias nevados caíram pela metade nos últimos 50 anos. A Mustela nivalis nivalis (seu nome no RG) pode ser mais uma vítima indefesa dos danos que estamos causando ao planeta.
Via O Globo
Foto: Karol Zup/AFP
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outubro 2017 | Extinção de espécies
O Instituto Chico Mendes De Conservação Da Biodiversidade (ICMBio) terminou o seu censo anual da espécie no Raso da Catarina, na Bahia, e contou 1.354 aves. Isso significa que população desse tipo de arara, ameaçada da extinção e endêmica daquela região, está se restabelecendo.
A arara-azul-de-lear é uma das espécies protegidas pelo Plano de Ação Nacional para Conservação das Aves da Caatinga. “As comunidades locais são as maiores parceiras da conservação”, disse Sara Alves, coordenadora de Flora e Fauna do Instituto Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado da Bahia (Inema/BA), parceira do ICMBio do projeto. Que este azul permaneça para sempre na Caatinga.
Foto: Joel Sartore
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