O Piauí vai abrigar a maior usina solar da América Latina. Quando concluída, a usina de Nova Olinda vai operar com 292 MW em capacidade e atender o consumo anual de 300.000 residências. O sertão vai virar solar.
Por trás das obras está a italiana Enel, que já tem um empreendimento do tipo em Pernambuco.
Se o governo não tivesse cancelado um leilão de energia eólica e solar no fim do ano passado, estas notícias seriam ainda mais frequentes.
O Waka Waka é um carregador de celulares movido a energia solar, uma lanterna e uma ferramenta de solidariedade.
Não se compra Waka Wakas por unidade, mas aos pares: um fica com o comprador e o outro é dado a pessoas necessitadas em Mali, Filipinas, Haiti, Síria, Libéria e Indonésia.
Enquanto você carrega o seu celular com energia limpa, o par estará ajudando uma criança haitiana a estudar no escuro ou a uma família de refugiados sírios a manter contato à distância.
Waka wakas nos dá a oportunidade de começar 2017 praticando uma boa ação.
A França acaba de inaugurar a primeira estrada solar do mundo. Pavimentado com painéis solares, o trecho de um quilômetro de rodovia em Tourouvre fornecerá energia para a iluminação pública da pequena cidade de 5 mil habitantes na região da Normandia.
Mas ambientalistas criticam o alto custo da inovação, cujo preço por quilowatt chega a 17 euros, enquanto placas fotovoltaicas em telhados caseiros exigem apenas 1,3 euro por quilowatt.
Entre críticas e elogios, o importante é avançarmos cada vez mais na tecnologia das fontes renováveis.
Enquanto a tecnologia avança, os preços da energia solar recuam.
Nos países em desenvolvimento, o Brasil incluso, o custo médio por megawatt de instalação de novas usinas solares caiu em 2015 para um terço do valor de 2010: US$ 1,65 milhão.
E, em algumas concessões, o preço da geração solar por megawatt-hora fica abaixo até da energia produzida por térmicas a carvão.
Vale lembrar: a pior taxa de irradiação no Brasil está acima da maior taxa de irradiação na Alemanha, tida como exemplo na energia solar.
Ta’u, a maior ilha do arquipélago da Samoa Americana, agora é 100% autossustentável. Toda a sua eletricidade vem de 5.328 painéis solares recém-instalados. Energia limpa, renovável e barata.
Até dia desses, a ilha era abastecida uma dispendiosa usina movida a diesel. Ela consumia meio milhão de litros do combustível por ano. E o diesel vinha de longe, já que a Samoa Americana fica a 7 mil quilômetros dos Estados Unidos.